Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 1 a 5.
Um pequeno tesouro literário, guardado com esmero
durante quatro gerações, veio a público nesta quinta-feira
(15.10.2015). Dezenas de documentos, fotos e 61 cartas do
crítico e acadêmico José Veríssimo, recebidas do escritor
Machado de Assis, foram entregues pela família de Veríssimo à
Academia Brasileira de Letras (ABL).
Textos manuscritos, datados do início do século
passado, e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da
Academia ficaram guardados por décadas em um antigo
gaveteiro de madeira, que veio passando de geração em
geração e, por último, estava no apartamento da aposentada
Helena Araújo Lima Veríssimo, viúva do jornalista Jorge Luiz
Veríssimo, um dos netos de José Veríssimo.
Apesar do valor histórico e sentimental do material, a
família achou melhor entregar a guarda dos documentos à ABL,
que tem condições ideais para preservar a coleção, em que se
destaca uma foto inédita de Machado de Assis.
?O acervo do José Veríssimo estava com o marechal
[Inácio José Veríssimo, filho do acadêmico], que era uma
pessoa voltada para a literatura, apesar de ser militar. O
marechal organizou o acervo, escreveu uma biografia de José
Veríssimo e depois passou tudo para meu marido", disse
Helena.
Para o presidente da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti,
trata-se de um acervo precioso e que pode incentivar outras
famílias, detentoras de material histórico sobre os acadêmicos,
a também doarem o acervo à Academia. ?Isto pode despertar a
atenção de outras pessoas que tenham documentos em casa e
se disponham a trazer para a Academia, que é a guardiã desse
tipo de acervo, que é muito difícil de ser guardado em casa,
pois o tempo destrói e aqui temos a melhor técnica de conservação
de documentos", disse Cavalcanti.
(Adaptado de: OLIVEIRA, Gomes. Cartas inéditas de Machado de
Assis são doadas à Academia Brasileira de Letras.
www.folharondoniense.com.br/cultura/cartas-ineditas-de-machado-de-assis-sao-doadas-a-academia-brasileira-de-letras)
A família de José Veríssimo decidiu doar o acervo do crítico e acadêmico porque julgou que a ABL
a) pode manter os documentos inacessíveis a leitores e pesquisadores.
|
b) tem mais competência em divulgar os documentos ao público.
|
c) deve ser a verdadeira herdeira dos documentos de seus ancestrais.
|
d) detém as técnicas necessárias para interpretar os documentos.
|
e) é capaz de armazenar os documentos de modo mais adequado.
|
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 1 a 5.
Um pequeno tesouro literário, guardado com esmero
durante quatro gerações, veio a público nesta quinta-feira
(15.10.2015). Dezenas de documentos, fotos e 61 cartas do
crítico e acadêmico José Veríssimo, recebidas do escritor
Machado de Assis, foram entregues pela família de Veríssimo à
Academia Brasileira de Letras (ABL).
Textos manuscritos, datados do início do século
passado, e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da
Academia ficaram guardados por décadas em um antigo
gaveteiro de madeira, que veio passando de geração em
geração e, por último, estava no apartamento da aposentada
Helena Araújo Lima Veríssimo, viúva do jornalista Jorge Luiz
Veríssimo, um dos netos de José Veríssimo.
Apesar do valor histórico e sentimental do material, a
família achou melhor entregar a guarda dos documentos à ABL,
que tem condições ideais para preservar a coleção, em que se
destaca uma foto inédita de Machado de Assis.
"O acervo do José Veríssimo estava com o marechal
[Inácio José Veríssimo, filho do acadêmico], que era uma
pessoa voltada para a literatura, apesar de ser militar. O
marechal organizou o acervo, escreveu uma biografia de José
Veríssimo e depois passou tudo para meu marido", disse
Helena.
Para o presidente da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti,
trata-se de um acervo precioso e que pode incentivar outras
famílias, detentoras de material histórico sobre os acadêmicos,
a também doarem o acervo à Academia. "Isto pode despertar a
atenção de outras pessoas que tenham documentos em casa e
se disponham a trazer para a Academia, que é a guardiã desse
tipo de acervo, que é muito difícil de ser guardado em casa,
pois o tempo destrói e aqui temos a melhor técnica de conservação
de documentos", disse Cavalcanti.
(Adaptado de: OLIVEIRA, Gomes. Cartas inéditas de Machado de
Assis são doadas à Academia Brasileira de Letras.
www.folharondoniense.com.br/cultura/cartas-ineditas-de-machado-de-assis-sao-doadas-a-academia-brasileira-de-letras)
O acervo do José Veríssimo estava com o marechal [Inácio José Veríssimo, filho do acadêmico], que era uma pessoa voltada para a literatura, apesar de ser militar. A passagem destacada permite concluir que, na opinião de Helena Araújo Lima Veríssimo,
a) não é muito comum haver militares interessados em literatura.
|
b) não é raro encontrar militares que entendam profundamente de literatura.
|
c) é esperado que os militares de alta patente entendam de literatura.
|
d) é natural que um filho de acadêmico se torne um militar apaixonado por literatura.
|
e) é frequente encontrar militares com formação especializada em literatura.
|
“Isto pode despertar a atenção de outras pessoas que
tenham documentos em casa e se disponham a trazer
para a Academia, que é a guardiã desse tipo de acervo,
que é muito difícil de ser guardado em casa, pois o tempo
destrói e aqui temos a melhor técnica de conservação de
documentos", disse Cavalcanti.
O termo sublinhado faz referência a
a)
pessoas. |
b)
acervo. |
c)
Academia. |
d)
tempo. |
e)
casa. |
O marechal organizou o acervo... A forma verbal está corretamente transposta para a voz passiva em:
a) estava organizando
|
b) tinha organizado
|
c) organizando-se
|
d) foi organizado
|
e) está organizado
|
Textos manuscritos [...] e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia ficaram guardados [...] em um antigo gaveteiro de madeira... A passagem acima está reescrita em conformidade com a norma culta, com o sentido preservado, em linhas gerais, em:
a) Em um antigo gaveteiro de madeira, textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia reteram-se guardadas.
|
b) Um antigo gaveteiro de madeira guardaram textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia.
|
c) Textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia deteram-se guardados em um antigo gaveteiro de madeira.
|
d) Textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia foi o que tinham guardado um antigo gaveteiro de madeira.
|
e) Um antigo gaveteiro de madeira manteve guardados textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia.
|
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às
questões de números 6 a 10.
Em 2015, o Brasil comemorou os 150 anos de
nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon, mais
conhecido como Marechal Rondon, militar e sertanista brasileiro
que desbravou as regiões Centro-Oeste e Norte nos séculos 19
e 20. Por causa das expedições que comandou, passou a ser
habitada a região onde está situado o estado de Rondônia,
assim denominado em sua homenagem.
Rondon nasceu em Mimoso (MT), no dia 5 de maio de
1865. Descendente, por parte de mãe, dos índios terenas e
bororo, e por parte de pai, dos índios guanás, logo ficou órfão,
sendo criado pelo avô. Depois de sua morte, transferiu-se para
o Rio de Janeiro e ingressou na Escola Militar. Depois de se
formar bacharel em Ciências Físicas e Naturais e tornar-se
tenente, em 1890, foi transferido para o setor do Exército que
implantava linhas telegráficas por todo o país.
A partir daí, durante quase vinte anos, Rondon viajou por
todo o Brasil implantando o telégrafo e eventualmente abrindo
estradas. Nessas viagens, ele frequentemente encontrou tribos
indígenas que não tinham contato com a civilização e, aos
poucos, desenvolveu uma técnica de aproximação amigável.
Rondon contribuiu também para o reconhecimento e
mapeamento de grandes áreas ainda inóspitas no interior do
país. A partir daí, levantou dados e informações de mineralogia,
geologia, botânica, zoologia e antropologia. E encontrou, em
1906, as ruínas do Real Forte do Príncipe da Beira, a maior
relíquia histórica de Rondônia.
Em 1910, organizou e passou a dirigir o Serviço de
Proteção aos Índios, que viria a se tornar a Fundação Nacional
do Índio (Funai). Em 1952, propôs a criação do Parque Indígena
do Xingu e, no ano seguinte, inaugurou o Museu Nacional do
Índio.
Rondon morreu em 1958, no Rio de Janeiro, com quase
93 anos. Dedicou a vida a promover a colonização do interior do
país, pacificando e tratando os índios. Ficou conhecido pelo
lema indigenista: ?Morrer se for preciso, matar nunca".
(Adaptado de: ?Congresso comemora na próxima semana os 150
anos do Marechal Rondon". Agência Senado.
www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/04/30/congresso-comemora-na-proxima-semana-os-150-anos-do-marechal-rondon)
Destaca-se em Rondon
a) a personalidade instável e irascível.
|
b) o perfil autoritário e truculento.
|
c) o comportamento passivo e hesitante.
|
d) a atitude conformista e servil.
|
e) o espírito pacífico e desbravador.
|
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às
questões de números 6 a 10.
Em 2015, o Brasil comemorou os 150 anos de
nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon, mais
conhecido como Marechal Rondon, militar e sertanista brasileiro
que desbravou as regiões Centro-Oeste e Norte nos séculos 19
e 20. Por causa das expedições que comandou, passou a ser
habitada a região onde está situado o estado de Rondônia,
assim denominado em sua homenagem.
Rondon nasceu em Mimoso (MT), no dia 5 de maio de
1865. Descendente, por parte de mãe, dos índios terenas e
bororo, e por parte de pai, dos índios guanás, logo ficou órfão,
sendo criado pelo avô. Depois de sua morte, transferiu-se para
o Rio de Janeiro e ingressou na Escola Militar. Depois de se
formar bacharel em Ciências Físicas e Naturais e tornar-se
tenente, em 1890, foi transferido para o setor do Exército que
implantava linhas telegráficas por todo o país.
A partir daí, durante quase vinte anos, Rondon viajou por
todo o Brasil implantando o telégrafo e eventualmente abrindo
estradas. Nessas viagens, ele frequentemente encontrou tribos
indígenas que não tinham contato com a civilização e, aos
poucos, desenvolveu uma técnica de aproximação amigável.
Rondon contribuiu também para o reconhecimento e
mapeamento de grandes áreas ainda inóspitas no interior do
país. A partir daí, levantou dados e informações de mineralogia,
geologia, botânica, zoologia e antropologia. E encontrou, em
1906, as ruínas do Real Forte do Príncipe da Beira, a maior
relíquia histórica de Rondônia.
Em 1910, organizou e passou a dirigir o Serviço de
Proteção aos Índios, que viria a se tornar a Fundação Nacional
do Índio (Funai). Em 1952, propôs a criação do Parque Indígena
do Xingu e, no ano seguinte, inaugurou o Museu Nacional do
Índio.
Rondon morreu em 1958, no Rio de Janeiro, com quase
93 anos. Dedicou a vida a promover a colonização do interior do
país, pacificando e tratando os índios. Ficou conhecido pelo
lema indigenista: "Morrer se for preciso, matar nunca".
(Adaptado de: "Congresso comemora na próxima semana os 150
anos do Marechal Rondon". Agência Senado.
www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/04/30/congresso-comemora-na-proxima-semana-os-150-anos-do-marechal-rondon)
Um fragmento do texto está seguido de uma tradução adequada em:
a) Depois de sua morte, transferiu-se para o Rio de Janeiro... / Após seu falecimento, regressou ao Rio de Janeiro...
|
b) ... assim denominado em sua homenagem. / ... chamado desse jeito para hostilizá-lo.
|
c) Por causa das expedições que comandou... / Em virtude das expedições que presidiu...
|
d) ... e eventualmente abrindo estradas. / ... e constantemente construindo passagens.
|
e) ... ele frequentemente encontrou tribos indígenas... / ... ele supostamente visitou comunidades indígenas...
|
Em 1910, organizou e passou a dirigir o Serviço de
Proteção aos Índios, que viria a se tornar a Fundação
Nacional do Índio (Funai). Em 1952, propôs a criação do
Parque Indígena do Xingu e, no ano seguinte, inaugurou o
Museu Nacional do Índio.
Uma frase condizente com o que se afirma nessa
passagem é:
a) Rondon já havia proposto a criação do Parque Indígena do Xingu quando inaugurou o Museu Nacional do Índio.
|
b) A Fundação Nacional do Índio (Funai) havia sido criada quando Rondon passou a dirigir o Serviço deProteção aos Índios.
|
c) Ao inaugurar o Museu Nacional do Índio, Rondon propôs a criação do Parque Indígena do Xingu.
|
d) Quando organizou e passou a dirigir o Serviço de Proteção aos Índios, Rondon inaugurara o Museu Nacional do Índio.
|
e) O Serviço de Proteção aos Índios, que se tornaria a Fundação Nacional do Índio (Funai) em 1910, passou a ser organizado e dirigido por Rondon.
|
Considere as afirmações acerca da pontuação.
I.O acréscimo de uma vírgula antes do termo
sublinhado não altera o sentido do trecho: Nessas
viagens, ele frequentemente encontrou tribos indígenas
que não tinham contato com a civilização...
II.O termo sublinhado pode estar entre vírgulas sem
prejuízo para a correção gramatical do trecho:
Rondon contribuiu também para o reconhecimento
e mapeamento de grandes áreas ainda inóspitas no
interior do país.
III.As vírgulas sinalizam uma enumeração no trecho:
... levantou dados e informações de mineralogia,
geologia, botânica, zoologia e antropologia.
Está correto o que se afirma em
a) I, II e III.
|
b) I, apenas.
|
c) I e II, apenas.
|
d) II e III, apenas.
|
e) III, apenas.
|
Está escrita em conformidade com a norma culta a seguinte frase, formulada a partir do texto:
a) Marechal Rondon fez juz a todas as homenagens que lhes foram prestadas pelo povo brasileiro.
|
b) Em 2015, as celebrações dos 150 anos do marechal Rondon estenderam-se por todo o país.
|
c) Graças à Rondon, o telégrafo pode chegar a áreas remotas no interior do Brasil décadas a traz.
|
d) Os povos indígenas tem muito à agradecer ao marechal Rondon, que sempre respeitou-lhes.
|
e) Rondon foi uma especie de bandeirante, de cujas viagens permitirão colonizar o território no passado.
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