Assinale a alternativa em que as regras de concordância foram obedecidas.
a) Cada um dos pesquisadores, ao inscrever-se, deverão receber as orientações necessárias.
|
b) Mais de um aluno correu em direção à porta de emergência.
|
c) Já deu dez horas e a entrega das provas ainda não foram feitas.
|
d) Devem haver, certamente, sites mais seguros do que outros.
|
e) Com certeza, sobra, no campus, estudantes muito disciplinados.
|
Sobre as regras de constituição do memorando (Manual da Presidência, 2002), pode-se afirmar.
a) O uso do pronome de tratamento Ilustríssimo é adequado para o memorando por se tratar de correspondência de servidores públicos.
|
b) O memorando é utilizado para o expediente externo de correspondências oficiais entre servidores públicos.
|
c) No memorando, o destinatário é identificado apenas pelo cargo que ocupa, sendo um dos aspectos estruturais que diferencia esse documento do ofício.
|
d) O memorando não apresenta o item “Assunto” que indica de forma sucinta do que trata a correspondência.
|
e) O memorando destina-se, exclusivamente, a comunicações entre unidades administrativas de níveis diferentes.
|
Marque a alternativa correta quanto ao uso ou não
da crase nos três enunciados abaixo,
respectivamente.
As Coordenações do IFTO se propõem bastante
___ construir uma educação de qualidade.
Nós, alunos do IFTO, aspiramos ___ pesquisa
voltada para melhoria da vida das pessoas.
As queimadas em Palmas ultrapassam ___
capacidade de se suportar as fumaças constantes.
a) a - à - a
|
b) à - a - a
|
c) a - a - a
|
d) a - a - à
|
e) à - à - à
|
Marque a alternativa em que a ausência de vírgula não altera o sentido do enunciado.
a) Hoje, podem ser adquiridas as impressoras licitadas.
|
b) O professor espera um, sim.
|
c) Recebo, obrigada.
|
d) Não, vá ao estacionamento do campus.
|
e) Não, quero abandonar minha funções no trabalho.
|
Responda as questões de 1 a 4 de acordo com o
texto abaixo.
Pais sem limites
A educação liberal é confortável para os pais.
Mas os filhos precisam saber o que são deveres e
obrigações
O avião estava cheio. Eu no fundão. Duas poltronas
atrás de mim, uma criança começou a chorar. Abriu
o berreiro. Ninguém disse uma palavra, fazer o que
quando uma criança chora? A mãe, em vez de
tentar acalmar o filho, reclamou em voz alta.
? Criança chora mesmo, e daí? Vocês ficam me
olhando, mas o que posso fazer? Criança é assim:
chora.
Tudo bem. Criança chora. Mas a gente ouve.
Ninguém havia reclamado do incômodo em voz
alta. Suponho que algumas pessoas tenham olhado
para a mãe como se pedindo que fizesse alguma
coisa. Em vez de acalmar o filho, ela brigou.
Sinceramente, nem olhar a gente pode? E mais
sinceramente ainda: como será a educação desse
menino, se a mãe prefere reclamar com quem se
sente incomodado com o choro, no lugar de
acalmar o filho? Vai ter noção de limite? Ou se
transformará num briguento, achando que tem
direito a tudo? No caso dos aviões, eu acho que há
uma irresponsabilidade enorme dos pais. Como
podem expor um bebê de colo a viagens aéreas?
Sim, existem os casos de extrema necessidade. Mas
não são a maioria. Um bebê sente dor nos ouvidos,
talvez até mais intensa que nós. Quando eu sinto,
tento mascar chiclete, chupar bala, ou pelo menos,
racionalmente, posso entender o que está
acontecendo e suportar. Um bebê não. De repente,
vem aquela dor horrível, ele não sabe o porquê.
Chora. Grita. Os outros passageiros têm de suportar
o barulho, ficam até com dor de cabeça. Mas um
bebê é um bebê, e todos temos de entender. E os
pais? Como obrigam a criança a suportar essa dor?
E os passageiros os gritos? Eu já vim da Turquia
certa vez, em uma viagem que durou o dia todo,
com duas crianças pequenas logo atrás de mim.
Classe executiva. Gritaram e choraram quase a
viagem toda. E não têm razão? Como suportariam
passar o dia todo sentados, cintos afivelados? Os
pais eram pessoas simpáticas. Tinham ido a
turismo. É certo deixar os filhos presos um dia
inteiro? É justo enlouquecer os outros passageiros?
Claro que criança tem o direito de viajar. Mas é
preciso escolher o roteiro mais adequado.
Certa vez fui a uma pousada na serra carioca.
Deliciosa. Um diretor de cinema, mais tarde,
comentou:
? Eu ia sempre lá. Mas eu e minha mulher
cometemos um crime. Tivemos uma filha. Na
pousada não aceitam crianças.
É fato. Já existem hotéis e pousadas que não
hospedam crianças. Muita gente acha um horror.
Por outro lado, o problema não está nos pais? Em
qualquer lugar onde os pais estejam com os filhos,
agem como se eles tivessem direito a tudo. Podem
correr, gritar. Dá para ler um livro embaixo de uma
árvore, no alto da serra, com crianças correndo e
gritando? E com os pais apreciando a algazarra
tranquilamente, sem se importar com os outros
hóspedes?
Eu poderia citar outros exemplos. Visitas que
chegam com filhos que pulam no sofá. Ou brincam
com algum objeto de estimação. Que batem no
prato e dizem que não gostam da comida, em
restaurantes. (E com razão. Agora criança tem de
apreciar sashimi quando quer hambúrguer?) O
problema está nos pais.
Muitos foram reprimidos quando crianças. Antes
era assim: podia, não podia. A educação tradicional
impunha limites, às vezes de forma rígida. Eu
mesmo acredito que o excesso de rigidez é
péssimo. Por outro lado, essas crianças vão crescer,
e terão de viver com normas. A vida é cheia de isso
pode e aquilo não pode. O respeito ao outro implica
entender os próprios limites. Senão é aquilo: todo
mundo querendo furar fila, tirando vantagem. O
fato é que muitos dos pais modernos, como a
mulher que esbravejou no avião, acham que criança
pode tudo. Já conversei com professoras, segundo
as quais, hoje, boa parte dos pais delega a educação
básica dos filhos à escola. Há casos, extremos, em
que a professora tem de explicar a importância de
escovar os dentes todos os dias. Não estou falando
de famílias sem condições financeiras, no caso.
Mas também de gente bem de vida, para quem é
mais fácil não discutir deveres e obrigações com os
filhos. Deixar rolar.
Mas um dia os filhos terão de aprender a viver em
sociedade. Podem contar com a mãe ou o pai para
chorar as pitangas se forem demitidos. Um ombro
sempre é bom. Mas só terão empregos e
oportunidades se souberem o que são limites,
deveres, obrigações. A educação extremamente
liberal é atraente. Principalmente, porque
confortável para os pais. Mas fica a pergunta: se os
pais não dão noção de limites, como os filhos um
dia vão ter?
Carrasco, Walcyr. Pais sem limites. Disponível
em: http://epoca.globo.com/colunas-eblogs/walcyr-carrasco/noticia/2015/09/pais-semlimites.html.
Acesso em: 12 ago. 2016.
Assinale a alternativa que apresenta a ideia central
do texto.
a)
Os pais protegem os filhos e não os expõem em situações e lugares inapropriados para suas idades ou desejos. |
b)
O texto faz uma crítica a crianças mal educadas, responsabilizando-as por tais atos. |
c)
Os padrões sociais são próprios para quem não tem filhos, uma vez que as crianças são inocentes e precisam agir de acordo com o que é comum para suas idades. |
d)
O texto responsabiliza os pais por maus hábitos dos filhos, visto que os mesmos muitas vezes permitem que os filhos ajam sem obediência a certos padrões sociais. |
e)
Os filhos ao longo da vida passarão a ter limites, devido aos pais contribuírem adequadamente para esta formação. |
Marque a alternativa falsa em relação ao objetivo
do uso dos exemplos de comportamentos de pais e
filhos no texto.
a)
O exemplo da viagem à Turquia sugere para a construção de sentido que os pais devem escolher viagens adequadas para a idade de seus filhos. |
b)
O exemplo da pousada da serra carioca ilustra a necessidade de os pais darem limites aos filhos para frequentarem certos lugares: ensinar o que pode e o que não pode. |
c)
O exemplo das visitas com filhos aponta que o problema de certos comportamentos inadequados dos filhos está nos pais por não darem limites aos filhos. |
d)
O exemplo da professora que tem de explicar a importância de escovar os dentes todos os dias aos alunos ilustra que a falta de limite dos pais independe de classe financeira. |
e)
O exemplo da mãe com a criança no avião aponta para a construção de sentido que a criança pode agir de acordo com a sua vontade. |
A escolha do uso de certas palavras no texto
contribui para a construção do posicionamento
argumentativo constituinte desse texto. Esse é o
caso da palavra sinceramente, usada duas vezes,
seguidamente. Com isso, marque a alternativa que
apresenta uma palavra que poderia substituir
sinceramente no texto sem alterar o
posicionamento argumentativo do mesmo.
a)
Francamente |
b)
Felizmente |
c)
Possivelmente |
d)
Cabivelmente |
e)
Provavelmente |
Ao longo do texto, a conjunção mas foi usada
várias vezes. Em qual das alternativas a
substituição da conjunção mas altera o sentido do
enunciado no texto?
a)
No entanto a gente ouve. |
b)
Pelo contrário também de gente bem de vida, para quem é mais fácil não discutir deveres e obrigações com os filhos. |
c)
Não obstante eu e minha mulher cometemos um crime. |
d)
Similarmente só terão empregos e oportunidades se souberem o que são limites, deveres, obrigações. |
e)
Todavia um dia os filhos terão de aprender a viver em sociedade. |
As questões 5 e 6 devem ser respondidas a partir da charge abaixo.
Considerando a relação entre a linguagem verbal e
a linguagem não verbal para a compreensão da
charge, não é adequado afirmar que:
a)
O texto está criticando o assaltante e está dando apoio ao deputado por estar sendo assaltado. |
b)
O texto critica os escândalos de corrupção, desvio de dinheiro, no âmbito da administração pública. |
c)
O texto critica a postura desonesta de certos políticos que lesam a população ao fazerem mau uso do dinheiro público. |
d)
O texto aponta para o fato de que certos políticos lesam a população ao usarem em suas vidas particulares dinheiro público indevido. |
e)
O texto compara o ato (de assaltar) de um assaltante qualquer ao ato de alguns políticos também lesarem a população. |
As questões 5 e 6 devem ser respondidas a partir da charge abaixo.
No caso do uso dos pronomes possessivos, marque
a alternativa que apresenta a interpretação
adequada da charge.
a)
O pronome “meu" indica que o dinheiro a ser roubado pertence licitamente ao deputado. |
b)
A expressão “meu dinheiro" faz referência ao dinheiro de posse do deputado no ato do assalto ser dinheiro público obtido indevidamente. |
c)
A expressão “seu dinheiro" aponta que o dinheiro a ser roubado pertence ao assaltante. |
d)
O pronome “seu", considerando somente a fala do balão onde se encontra, faz referência ao dinheiro do contribuinte. |
e)
Nenhuma das respostas anteriores. |
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.