Os gargalos rodoviários do Brasil e o caótico trânsito das suas metrópoles forçam os governos estaduais e federais a retomar os planos de implantação dos trens regionais.Durante as últimas quatro décadas,a malha ferroviária foi esquecida e sucateada,tanto que hoje, em todo o país,apenas duas linhas de passageiros estão em funcionamento.Transportam 1,5 milhão de pessoas entre Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES) e entre São Luís (MA) e Carajás (PA) - as duas operadas pela mineradora Vale.Nos anos 1960,mais de 100 milhões de passageiros utilizavam trens interurbanos no território nacional.
Disponível em: www.estadao.com.br.Acesso em:2 set. 2010
O sucateamento do meio transporte descrito foi provocado pela
a) redução da demanda populacional por trens interurbanos.
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b) inadequação dos trajetos em função da extensão do país.
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c) precarização tecnológica frente a outros meios de deslocamento.
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d) priorização da malha rodoviária no período de modernização do espaço.
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e) ampliação dos problemas ambientais associados à conservação das ferrovias.
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Os dias do Nu como um dos últimos rios de curso livre da região estão terminando. O governo chinês surpreendeu ambientalistas este ano ao reavivar planos de construir usinas hidrelétricas em áreas remotas do curso superior do Nu, o centro de um Patrimônio Mundial da Unesco na província de Yunnan, sudoeste da China, que se classifica entre os lugares ecologicamente mais diversificados e frágeis do mundo. Os críticos dizem que o projeto obrigará a remanejar dezenas de minorias étnicas nos planaltos de Yunnan e destruirá os campos de desova de dezenas de espécies de peixes ameaçadas.
Disponível em: www1.folh.uol.com.br.Acesso em: 13 maio 2013 (adaptado)
Esse projeto sinaliza uma interferência no meio físico motivada pelo(a)
a)
busca do setor primário por infraestrutura. |
b)
demanda da população por energias limpas. |
c)
interesse do Estado em diversificar a matriz energética. |
d)
necessidade dos centros urbanos em obter água potável. |
e)
compromisso da iniciativa privada com o desenvolvimento sustentável. |
A renaturalização de rios e córregos é, há muito tempo, uma realidade na Europa, no Japão, na Coreia do Sul, nos Estados Unidos e em outros países. No Brasil ainda são muito tímidas as iniciativas, mas algumas poucas cidades estão adotando essa importante prática. Disponível em: http://sosriosdobrasil.com.br. Acesso em: 10 dez. 2012 (adaptado) A legislação brasileira avançou ao estabelecer como unidade territorial para a gestão desse recurso
a)
os biomas. |
b)
as reservas ecológicas. |
c)
as unidades do relevo. |
d)
as bacias hidrográficas. |
e)
as áreas de preservação ambiental |
o Mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, era até 1960 o quarto maior lago do mundo, cobrindo uma área de 66 mil quilômetros quadrados, com um volume estimado de mais de 1000 quilômetros cúbicos. O Aral e toda a bacia do lago ganharam notoriedade mundial como uma das maiores degradações ambientais do século XX causadas pelo homem. É referida como a "Chernobyl Calada", uma catástrofe silenciosa que evoluiu lentamente, de forma quase imperceptível, ao longo das últimas décadas. O futuro do Aral é incerto. A única certeza é que o lago é agora cenário de uma catástrofe ambiental á medida que o nível de água declina e o ecossistema degrada-se, provocando um ambiente de deterioração e condições de vida e de saúde precárias para os povos que vivem ás margens do lago. SANTIAGO, E. Disponível em: www.infoescola.com.Acessoem: 12 dez. 2012 (adaptado) Os impactos ambientais no Mar de Aral são diretamente resultantes da
a)
exploração de petróleo em águas profundas desse mar para atender à demanda centro-asiática. |
b)
aplicação de pesticidas nas lavouras de seu entorno para aumentar a produtividade. |
c)
construção de edificações em suas margens para desenvolver a atividade turística. |
d)
utilização de suas águas para atenderás necessidades da indústria pesqueira. |
e)
extração das águas de seus afluentes para a irrigação de lavouras. |
Ameaça real à segurança de mais de 500 pessoas de 120 casas de Planaltina de Goiás, a voçoroca, que levou à decretação de situação de emergência no município pelo Ministério da Integração Nacional, foi vistoriada pelo procurador-geral de Justiça de Goiás e por várias autoridades das três esferas de governo. Durante a vistoria da erosão, que já mede quase 3 quilômetros de extensão, foi confirmada a liberação de recursos visando paralisar o processo degradante.
Disponível em: http://mp-go.jusbrasil.com.br.Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado)
o fenômeno noticiado, sobre a área urbana de Planaltina (GO), tem sua origem explicada pela
a)
fraca cobertura vegetal e composição do solo, resultado da ação erosiva natural das chuvas. |
b)
relação entre o declive do terreno e a força erosiva da água, resultado da evolução do relevo. |
c)
declividade do terreno e intensidade das chuvas, resultado do escoamento superficial das águas pluviais. |
d)
degradação ambiental e deficiência na drenagem de águas pluviais, resultado da ocupação e uso inadequado do solo. |
e)
decomposição e transporte de sedimentos por escoamento superficial, resultado de processos erosivos naturais às encostas. |
A Segunda Revolução Industrial, no final do século XIX e inicio do século XX, nos EUA, período em que a eletricidade passou gradativamente a fazer parte do cotidiano das cidades e a alimentar os motores das fábricas, caracterizou-se pela administração cientifica do trabalho e pela produção em série.
MERLO, A. R C., LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no Capitalismo: reflexões na interface da psicodinâmica do trabalho e da Sociologia do trabalho.Psicologia e Sociedade, n. 1, abr. 2007
De acordo com o texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um novo espaço geoeconômico e uma revolução que está relacionada com a
a)
proliferação de pequenas e médias empresas, que se equiparam com as novas tecnologias e aumentaram a produção, com aporte do grande capital. |
b)
técnica de produção fordista, que instituiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em que cada trabalhador realizava apenas uma etapa do processo produtivo. |
c)
passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno. |
d)
independência politica das nações colonizadas, que permitiu igualdade nas relações econômicas entre os países produtores de matérias-primas e os países industrializados. |
e)
constituição de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a venda de sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria das condições de trabalho nas fábricas. |
A Guerra Fria foi, acima de tudo, um produto da heterogeneidade no sistema internacional - para repetir, da heterogeneidade da organização interna e da prática internacional - e somente poderia ser encerrada pela obtenção de uma nova homogeneidade. O resultado disto foi que, enquanto os dois sistemas distintos existiram, o conflito da Guerra Fria estava destinado a continuar: a Guerra Fria não poderia terminar com o compromisso ou a convergência, mas somente com a prevalência de um destes sistemas sobre o outro.
HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999
A caracterização da Guerra Fria apresentada pelo texto implica interpretá-Ia como um(a)
a)
esforço de homogeneização do sistema internacional negociado entre Estados Unidos e União Soviética. |
b)
guerra, visando o estabelecimento de um renovado sistema social, hibrido de socialismo e capitalismo. |
c)
conflito inter sistêmico em que países capitalistas e socialistas competiriam até o fim pelo poder de influência em escala mundial. |
d)
compromisso capitalista de transformar as sociedades homogêneas dos países socialistas em democracias liberais. |
e)
enfrentamento bélico entre capitalismo e socialismo pela homogeneização social de suas respectivas áreas de influência política. |
TEXTO I
Entre os anos 1931 e 1935, o crescimento da imigração judaica para a Palestina foi exponencial, passando de 4 000 imigrantes/ano em 1931 para mais de 60 000 em 1935. Em vinte anos, a população judaica havia passado de menos de 10% para mais de 30% da população local.
GATTAZ, A. A Guerra da Palestina São Paulo: Usina do Livro, 2002
TEXTO II
Um estado semi-independente sob controle britânico foi a fórmula que a Grã-Bretanha usou para a administração das áreas que tomara do império turco. A exceção foi a Palestina, que eles administraram diretamente, tentando em vão conciliar promessas feitas aos judeus sionistas, em troca de apoio contra a Alemanha, e aos árabes, em troca de apoio contra os turcos.
HOBSBAWN, E. Era dos extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 2002
Nos trechos, são tematizados o destino de um território no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. A orientação da política britânica relativa a essa região está indicada na
a)
criação de um Estado aliado. |
b)
ocupação de áreas sagradas. |
c)
reação ao movimento socialista. |
d)
promoção do comércio regional. |
e)
exploração de jazidas petrolíferas. |
Os croquis são esquemas gráficos que
a)
têm as medidas representadas em escala uniforme. |
b)
ressaltam a distribuição espacial dos fenômenos e os fatores de localização. |
c)
têm a representação gráfica de distâncias do terreno feita sobre uma linha reta graduada. |
d)
indicam a relação entre a dimensão do espaço real e a do espaço representado, por meio de uma proporção numérica. |
e)
proporcionam a obtenção de informações acerca de um objeto, área ou fenômeno localizado na Terra, sem que haja contato físico. |
A análise da imagem remete a uma estratégia que pressupõe o(a)
a)
preocupação governamental com a entrada de imigrantes no país. |
b)
determinação do governo em impedir a expansão de países vizinhos. |
c)
utilização de tecnologias no processo de territorialização do espaço brasileiro. |
d)
decisão do governo em proteger as áreas de construção de hidrelétricas no Brasil. |
e)
direcionamento dos investimentos militares para a proteção de recursos biogenéticos. |
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