Leia a tira.
No segundo quadrinho, a fala da personagem revela
a)
hesitação. |
b)
indiferença. |
c)
contradição. |
d)
raiva. |
e)
exaltação. |
Geralmente, numa situação de altos índices de desemprego, o trabalhador sente a necessidade de aprimorar a sua formação para obter um posto de trabalho. As empresas buscam os mais qualificados em cada categoria e excluem os que não se encaixam no perfil pretendido. Nos últimos anos, essa não tem sido a lógica vigente no Brasil. Segundo a pesquisa de emprego urbano feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), os níveis de pessoas sem emprego estão apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. O desemprego em nove regiões metropolitanas medido pela pesquisa era de 17,9% em 2005 e fechou em 11,9% em 2010.
A pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua metodologia leva em conta não só o desemprego aberto (quem está procurando trabalho), como também o oculto (pessoas que desistiram de procurar ou estão em postos precários). Uma das consequências dessa situação é apontada dentro da própria pesquisa, um aumento médio no nível de rendimentos dos trabalhadores ocupados.
A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. A Fundação Dom Cabral apresentou, em março, a pesquisa Carência de Profissionais no Brasil. A análise levou em conta profissionais dos níveis técnico, operacional, estratégico e tático. Do total, 92% das empresas admitiram ter dificuldades para contratar a mão de obra de que necessitam.
(Língua Portuguesa, outubro de 2011. Adaptado)
A frase inicial do texto – Geralmente, numa situação ... um posto de trabalho. – expressa as condições gerais em uma situação de altos índices de desemprego. De acordo com essas condições,
a)
o perfil de profissional pretendido nem sempre é bem definido nas empresas. |
b)
o desemprego aumenta em decorrência da qualificação profissional. |
c)
a formação de um profissional é, via de regra, questão secundária na sua contratação. |
d)
a qualificação profissional é um caminho para se conseguir um emprego. |
e)
o profissional deve ter qualificação inferior em relação às pretensões da empresa. |
O texto revela que, no Brasil,
a)
as empresas estão mais rigorosas para selecionar os mais qualificados. |
b)
os índices de desemprego têmse elevado continuamente nas regiões metropolitanas. |
c)
os trabalhadores têm investido mais do que o necessário em sua formação profissional. |
d)
as pesquisas sobre emprego são pouco consistentes e confiáveis. |
e)
as empresas convivem com a carência de mão de obra qualificada. |
No período – A pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua metodologia leva em conta não só o desemprego aberto (quem está procurando trabalho), como também o oculto (pessoas que desistiram de procurar ou estão em postos precários). –, os termos em destaque estabelecem entre as orações relação de
a)
causa. |
b)
alternância. |
c)
adição. |
d)
oposição. |
e)
explicação. |
No contexto em que se insere o período – A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. – (3.º parágrafo), entende-se que a expressão "A outra" refere-se a:
a)
consequências. |
b)
lógica. |
c)
pesquisa. |
d)
situação. |
e)
metodologia. |
Na frase – ... os níveis de pessoas sem emprego estão apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. –, a locução verbal em destaque expressa ação
a)
concluída. |
b)
hipotética. |
c)
futura. |
d)
atemporal. |
e)
contínua. |
Examine a imagem.
Na frase, há um erro de regência que se corrige com a seguinte redação:
a)
Será interessante correr na equipe a qual meu tio pilotou. |
b)
Será interessante correr na equipe de que meu tio pilotou |
c)
Será interessante correr na equipe em cuja meu tio pilotou. |
d)
Será interessante correr na equipe aonde meu tio pilotou |
e)
Será interessante correr na equipe em que meu tio pilotou. |
SÃO PAULO – Se você leu Cândido, de Voltaire, e achou o dr. Pangloss um sujeito muito otimista, é porque não abriu Abundance, de Peter Diamandis e Steven Kotler.
Os autores, um milionário com formação em engenharia espacial, genética e medicina e um jornalista científico, dizem com todas as letras que a humanidade está para entrar numa era de superabundância, na qual tecnologias tornarão itens essenciais tão baratos que todos os habitantes da Terra terão acesso a bens e serviços até há pouco ao alcance apenas dos muito ricos. E tudo isso no horizonte de uma geração.
Os autores têm até explicação para o fato de não acreditarmos muito nessas promessas. Como fomos programados para ver o mundo como um lugar ameaçador, nutrimos um inescapável pessimismo global, que não nos deixa perceber as revoluções silenciosas de que participamos.
Talvez sim, talvez não. Abundance é definitivamente um livro ousado, e mesmo que lhe apliquemos um deságio cético de, vá lá, 80%, ainda ___________ coisas surpreendentes.
(Hélio Schwartsman, Abundância e otimismo. Folha de S.Paulo, 16.09.2012. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna da última frase do texto pode ser preenchida indiferentemente com
a)
sobra ou tem |
b)
existe ou há |
c)
sobram ou há |
d)
existe ou têm |
e)
sobram ou se vê |
De acordo com o texto, o futuro é descrito pelos autores de Abundance como tempo
a)
auspicioso e de grandes mudanças. |
b)
de empobrecimento dos ricos. |
c)
de descrença e intolerância. |
d)
com certas restrições tecnológicas. |
e)
de conflito entre as pessoas. |
Peter Diamandis e Steven Kotler acreditam que a descrença quanto às promessas apresentadas no livro deve-se ao fato de as pessoas participarem de
a)
um mundo ameaçador em que não há revoluções silenciosas. |
b)
revoluções silenciosas que são afetadas pelo pessimismo global. |
c)
um mundo ameaçador sem expectativa de revoluções silenciosas. |
d)
um pessimismo global distanciado das revoluções silenciosas. |
e)
revoluções silenciosas decorrentes do pessimismo global. |
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