Ao observar os primeiros registros históricos de relógios mecânicos, o autor acredita que
a) a primazia dessa invenção deve caber, inquestionavelmente, aos missionários jesuítas portugueses, que para construir seu artefato valeram-se de pesos e cordas.
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b) os chineses foram os primeiros a compreender as consequências que traria para a vida moderna a invenção do relógio mecânico introduzido na China no século XVI.
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c) a relação que os chineses do século XVI estabeleceram com o artefato dos missionários portugueses era de fundo filosófico e poético, em nada pragmático.
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d) os missionários portugueses criaram um poderoso artefato mecânico sem suspeitar que ele pudesse ter qualquer repercussão na vida prática e no mundo dos negócios.
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e) a consequência imediata da invenção do relógio português foi o abandono de qualquer reflexão humana sobre o tempo que não estivesse associada ao mundo dos negócios.
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a)
um artefato movido pelo escoamento da água (1º parágrafo) = um engenho apto a refluir a água. |
b)
a novidade provocou sensação e assombro (1º parágrafo) = a originalidade impactou e atemorizou. |
c)
os até então reticentes chineses (1º parágrafo) = os chineses àquela altura exultantes. |
d)
estímulo à meditação sobre o fluxo da existência (2º parágrafo) = motivo para apreender os impactos da vida. |
e)
pautar a circulação das riquezas (2º parágrafo) = regular o fluxo dos bens econômicos. |
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a) Deve ter ficado claro, para o leitor mais atento, a distinção entre a cultura dos ocidentais e a dos orientais, no que dizem respeito ao sentido do tempo e como se deve fluí-lo.
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b) Os chineses costumam ser pioneiros no mundo das invenções, ainda que muitas delas, como a do relógio mecânico, tenham surtido efeitos não previstos em sua intenção original.
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c) Maravilhados com as sugestões adversas do relógio português, os chineses deixavam de imaginar o quanto em seu próprio invento haveria de contribuir para o mundo dos negócios.
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d) Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu engenho.
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e) Já de há muitos séculos regulados pelos relógios, o mundo dos negócios têm imposto aos homens a convicção que tempo é dinheiro, cujo axioma não soube encantar os místicos chineses.
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Há adequada transposição de uma voz verbal para outra e plena observância da concordância verbal em:
a) Coube aos chineses inventar o primeiro relógio mecânico / Aos chineses couberam ter inventado o primeiro relógio mecânico.
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b) No artefato chinês, o escoamento das águas movia uma roda / O escoamento das águas, no artefato chinês, haviam de mover uma roda.
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c) Aos chineses deslumbrou o componente poético do relógio português / Com o relógio português, deslumbraram aos chineses seu componente poético.
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d) Ao longo dos séculos, o relógio acabou subordinando os homens ao seu ritmo / Os homens acabaram sendo subordinados, ao longo dos séculos, ao ritmo do relógio.
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e) O proveito que é tirado de certas invenções nem sempre beneficia a todos / Nem todos tiram de certas invenções o proveito que os beneficiariam.
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A correção do segmento dado é preservada caso se substitua o elemento sublinhado pelo que está entre parênteses no seguinte caso:
a)
Os chineses inventaram o primeiro relógio mecânico de que se tem notícia (de cujo se sabe). |
b)
Os missionários portugueses introduziram na China seu relógio mecânico (deram origem à China). |
c)
Os relógios europeus foram um estímulo à meditação dos chineses (impulso da). |
d)
Jamais lhes ocorreu a ideia de tirar outro proveito daquele artefato (se apresentou a eles). |
e)
O ritmo que o relógio impôs aos negócios mantém-se até hoje. (subordinou dos). |
Atente para as seguintes orações: 1.Os portugueses apresentaram um relógio mecânico. 2.O relógio mecânico apresentado pelos portugueses encantou os chineses. 3.Os chineses não imaginavam os efeitos advindos do relógio mecânico dos portugueses. Essas orações estão coerente e adequadamente articuladas num único período em:
a) Sem imaginar os efeitos que adviriam do relógio mecânico que foi apresentado pelos portugueses, os chineses encantaram-se com ele.
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b) Ao relógio mecânico apresentado pelos portugueses, os chineses se encantaram, a despeito de não imaginarem quais efeitos lhes adviessem.
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c) Ao apresentarem um relógio mecânico, de cujo encantamento se tomaram os chineses, não sabiam estes os efeitos que adviriam dessa invenção.
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d) Os efeitos advindos do relógio mecânico apresentado pelos portugueses, não imaginados pelos chineses, ainda assim haveriam de encantá-los.
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e) O relógio mecânico apresentado pelos portugueses, encantou os chineses, ainda que não suspeitassem de que tais efeitos acabariam por lhes advir.
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De acordo com as convicções que tinha Cícero sobre a amizade, esta
a) perdura até o final de nossas vidas quando temos a sabedoria de evitar os reveses e os contratempos que esse sentimento implica.
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b) tem sua força diminuída nas diferentes passagens da vida porque com o tempo advém o cansaço que todo sentimento intenso nos provoca.
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c) se torna inconveniente quando um amigo que obteve grande sucesso por mérito próprio pede que o reconheçamos como uma pessoa bem-sucedida.
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d) tende a sucumbir aos compromissos exigentes da vida política, ainda quando não haja atritos ideológicos ou agudas diferenças de opinião.
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e) costuma se desgastar conta das variações próprias que a vida nos impõe, sendo por isso um bem raro que se deve buscar preservar.
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A situação na qual se exige de um amigo [...] se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa deve ser entendida, no contexto, como referência a
a) um sentimento piedoso que nos causa a fraqueza humana.
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b) uma convocação que compromete o que seja uma verdadeira lealdade.
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c) uma necessidade que só os grandes amigos atendem naturalmente.
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d) uma providência que atesta a lealdade incondicional de um bom amigo.
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e) um pedido irrecusável quando a amizade é de fato verdadeira.
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Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Uma nova redação mantém a clareza, a correção e a coerência básica da frase acima na forma seguinte:
a) Existem as possíveis desavenças políticas pelas quais a amizade, ainda quando resista ao tempo, põem a perder-se inteiramente.
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b) A amizade cuja resistência ocorre por muito tempo, ainda assim tem a possibilidade das desavenças políticas vierem a perdê-la.
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c) As possíveis desavenças políticas, ainda quando naqueles em cuja amizade pode perdurar, costumam colocar tudo a perder.
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d) É possível que desavenças políticas façam malograr uma amizade, ainda quando esta tenha mostrado capacidade de resistência.
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e) Podem pôr a perder uma duradoura amizade as desavenças políticas, ainda quando se tratam de casos nos quais ocorreu bastante resistência.
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É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:
a) Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer coisas que parecessem ser tão atuais.
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b) Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos adversidades políticas que se ponham diante de nós.
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c) Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas antagônicas posições políticas.
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d) Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que vierem a ocorrer ao longo da vida.
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e) Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de estabelecer um maior controle sobre as desavenças.
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