Os livros de história sempre tiveram dificuldade em falar de mulheres que não respeitam os padrões de gênero, e em nenhuma área essa limitação é tão evidente como na guerra e no que se refere ao manejo de armas.
No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a história é fértil em relatos protagonizados por guerreiras. Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por mais desagradável que essa verdade soe. Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. Semíramis de Nínive, fundadora do Império Assírio, e Boadiceia, que liderou uma das mais sangrentas revoltas contra os romanos, são dois exemplos. Esta última, aliás, tem uma estátua à margem do Tâmisa, em frente ao Big Ben, em Londres. Não deixemos de cumprimentá-la caso estejamos passando por ali.
Em compensação, os livros de história são, em geral, bastante discretos sobre as guerreiras que atuam como simples soldados, integrando os regimentos e participando das batalhas contra exércitos inimigos em condições idênticas às dos homens. Essas mulheres, contudo, sempre existiram. Praticamente nenhuma guerra foi travada sem alguma participação feminina.
(Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. p. 7-8)
Levando-se em conta as alterações necessárias, o termo grifado foi corretamente substituído por um pronome em:
a)
coloca uma mulher no trono = coloca-na no trono |
b)
dirige o país = lhe dirige |
c)
integrando os regimentos = integrando-lhes |
d)
liderou uma das mais sangrentas revoltas = liderou-na |
e)
registrar certo número de guerreiras = registrá-lo |
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