1 As obras para melhoria das rodovias federais
brasileiras viraram um jogo de faz de conta: as empresas
responsáveis por elas fazem de conta que estão tocando os
4 trabalhos, e o governo finge que acredita. Já os usuários dessas
vias são obrigados a enfrentar a vida real, que é feita de trechos
congestionados, esburacados e índices de acidentes que
7 aumentaram mais de 50% nos últimos cinco anos. Em 2007, o
governo licitou um pacote que incluiu a Régis Bittencourt,
principal corredor entre São Paulo e o sul do país, a
10 Fernão Dias, que une a capital paulista à mineira, e outras
cinco rodovias importantes do Sul e do Sudeste do país. Com
a Dutra, elas formam o cerne da malha rodoviária nacional.
13 De acordo com o edital de privatização, as empresas que
ganharam o direito de explorá-las deveriam ampliar o seu
número de faixas e construir contornos e ramais com vistas a
16 desatar os nós que as asfixiam. A reportagem percorreu de
carro 4.500 quilômetros dessas estradas para chegar a uma
conclusão assustadora. Quatro anos depois da privatização
19 “baratinha”, nenhuma das grandes obras previstas saiu do
papel.
Kalleo Coura. O golpe do pedágio barato. In: Veja, 16/11/2011 (com adaptações).
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o(s) item(ns) a seguir.
Os dois últimos períodos do texto (L.16-20) poderiam ser reescritos em um só, sem que houvesse prejuízo para o sentido e a correção gramatical do trecho, da seguinte forma: A reportagem percorreu de carro 4.500 quilômetros dessas estradas para chegar à conclusão assustadora de que, quatro anos depois da privatização “baratinha”, nenhuma das grandes obras previstas saiu do papel.
Certa. |
Errada. |
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