Uma expedição vai percorrer mais de 100 quilômetros do rio Ribeira, na região sul do Estado, para fazer um diagnóstico das condições ambientais do último grande rio não represado de São Paulo. O projeto é do Instituto Socioambiental (ISA) e pretende recompor a mata ciliar do rio.
A primeira expedição, realizada em 2007, percorreu o Ribeira desde a nascente, em Cerro Azul, no Paraná, até Iporanga, já no trecho paulista. Durante a viagem serão coletadas informações e imagens sobre a ocupação das margens do rio, além de análises da água e do solo. Ao longo do percurso, o grupo vai contatar comunidades quilombolas, de pescadores e caiçaras. Haverá ações também nas áreas urbanas de Iporanga, Eldorado, Sete Barras, Registro e Iguape.
Apesar de cortar a região com a maior área contínua de floresta atlântica do país, o rio Ribeira perdeu mais de 60% da mata ciliar. Em muitas áreas, as lavouras de banana e pastagens se estendem até a barranca do rio. O Ribeira enfrenta também problemas com a exploração de areia e há projetos de construção de hidrelétricas em análise nos órgãos ambientais.
(O Estado de S. Paulo. A24, Planeta, 15 de outubro de 2011, com adaptações)
O último parágrafo do texto
a)
confirma que a área intocada da Mata Atlântica é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico do Vale do Ribeira. |
b)
expõe com clareza os impactos ao meio ambiente causados pela atividade econômica na região banhada pelo Ribeira. |
c)
destaca a conservação da mata ciliar, que se estende ainda por vários trechos das margens do Ribeira. |
d)
valoriza a plantação de bananas nas margens do Ribeira, base do fornecimento desse produto ao mercado brasileiro. |
e)
esclarece a importância dos objetivos da expedição ao Ribeira como garantia de sobrevivência da população local. |
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