Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
Os repórteres destacados para coberturas sobre violência às vezes extrapolam os limites do trabalho jornalístico e invadem a esfera policial.
Gelson Domingos, o cinegrafista atingido no peito por um tiro fatal de fuzil, durante operação na Favela de Antares, no Rio, expõe essa e outras questões.
Gelson foi ferido por uma bala perdida, disparada contra PMs com os quais um traficante trocava tiros.
É discutível a tarefa jornalística de mostrar, de forma tão ousada, um tiroteio.
Que informação é levada ao telespectador?
Problema à margem, surge outra dúvida. Era uma zona de guerra? A resposta positiva força a observação: ninguém, então, estava adequadamente protegido.
O projétil poderia ter atingido a cabeça de Gelson ou a cabeça de um dos policiais. Nem o cinegrafista nem os policiais usavam capacete de proteção balística, que, com o colete, resguardam as partes vitais do corpo.
O colete do cinegrafista não o protegia. Ele usava o tipo III-A de uma escala até IV. Este, sim, com proteção contra fuzis.
Mas há um problema. A legislação do Exército (R-105, Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados) veta o uso dele por civis.
(CartaCapital, 16.11.2011)
De acordo com o texto, em lugares perigosos em situações de extremo perigo, é de se esperar que os policiais
a)
sejam escoltados por profissionais da área jornalística. |
b)
possam dispensar o capacete de proteção balística. |
c)
preservem suas vidas com táticas e não com roupas especiais. |
d)
estejam necessariamente vestidos com mais proteção. |
e)
sejam auxiliados pelos jornalistas a se vestirem com proteção. |
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