1 Quem já teve a oportunidade — e o privilégio — de
observar filhotinhos de cães ou gatos brincando, certamente,
percebeu a alegria com que simulam lutas, rolam por cima uns
4 dos outros, inventam usos curiosos para objetos do cotidiano.
Com seres humanos não é diferente. Essa atividade começa
cedo, quando o bebê descobre o quanto os próprios pés e mãos
7 podem ser divertidos. Ao longo do tempo, o brincar assume
papel fundamental e contribui para o desenvolvimento. Não
por acaso, a multiplicação mais intensa de neurônios se dá
10 justamente nos períodos em que práticas lúdicas e criativas são
mais frequentes. À medida que crescemos, deixamos, porém,
esse hábito tão importante relegado a planos secundários, bem
13 distantes de nossas prioridades, que passam a ser formação
profissional, trabalho, relacionamentos afetivos... Enfim, coisa
de gente grande. Estudos recentes têm mostrado, entretanto,
16 que brincar de forma livre tem influências positivas em áreas
“sérias” da vida.
Mente e Cérebro, n.º 216, 2011, p. 3 (com adaptações).
A partir do texto acima, julgue o(s) item(ns) a seguir.
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