Em ciência cognitiva, “errando é que se aprende” não é apenas um dito popular. “Os processos que nos levam a aprender e os que nos levam a cometer erros derivam do mesmo recurso mental”, afirma a psicóloga cognitiva Lilian Milnitsky Stein, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e pós-doutoranda na Universidade de Barcelona, na Espanha. Um dos motivos para isso acontecer é que na base do nosso conhecimento está a indução, tipo de aprendizado a partir da repetição de padrões já armazenados em nosso cérebro. Se uma criança vê meia dúzia de vezes um interruptor ser apertado e a luz se acender em seguida, ela gravará em sua mente que aquele tipo de botão serve para acionar a lâmpada, mesmo quando avistar um interruptor diferente do que está acostumada a usar. É uma conclusão precipitada, mas que funciona na maior parte das vezes e agiliza o aprendizado (caso contrário, a cada vez que visse um interruptor novo ela o testaria diversas vezes até entender sua função). O palpite baseado em experiências prévias dispensa essa perda de tempo.
(<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,ERT220752-17773,00.html> 18/11/2011)
A expressão que exerce função sintática diferente das demais se encontra na seguinte alternativa
a)
“serve para acionar a lâmpada”. |
b)
“dispensa essa perda de tempo”. |
c)
“mesmo quando avistar um interruptor diferente”. |
d)
“na maior parte das vezes e agiliza o aprendizado”. |
e)
“é que na base do nosso conhecimento está a indução”. |
Função sintática é o papel que determinada palavra desempenha dentro de uma oração. A função de cada termo da oração é determinada pela análise sintática. Nesse tipo de análise, cada termo da oração é estudado de acordo com o sentido e posição que ocupa na oração, estabelecendo relação com os restantes termos.
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.