1 A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um
dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada
em 10 de dezembro de 1948. Nela, são enumerados os
4 direitos que todos os seres humanos possuem.
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade
7 inerente a todos os membros da família humana e de seus
direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da
justiça e da paz no mundo,
Considerando que os povos das Nações Unidas
reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos
fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na
13 igualdade de direitos entre homens e mulheres e que
decidiram promover o progresso social e melhores condições
de vida em uma liberdade mais ampla, agora, portanto, a
16 Assembleia Geral proclama a presente Declaração
Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser
atingido por todos os povos e todas as nações.
19 Artigo I
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
22 devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.
Artigo III
25 Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal.
Artigo XIII
28 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de
locomoção e à residência dentro das fronteiras de cada
Estado.
31 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer
país, inclusive o próprio, e a este regressar.
Internet: <www.onu-brasil.org.br> (com adaptações).
Acesso em 15/5/2010.
1 Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade. Agora
vale a vida, e, de mãos dadas, marcharemos todos pela vida
4 verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
7 inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a
converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
10 Fica decretado que, a partir deste instante, haverá
girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a
abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem
13 permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a
esperança.
Artigo IV
16 Fica decretado que o homem não precisará nunca
mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar,
19 como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único: O homem confiará no homem
como um menino confia em outro menino.
22 Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática
sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão
25 juntos, e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado
28 permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma
bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do
povo.
31 Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia tenha no
homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha
34 sempre o quente sabor da ternura.
Artigo XI
Fica decretado, por definição, que o homem é um
37 animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a
estrela da manhã.
Artigo Final
40 Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será
suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante, a liberdade será algo vivo e
43 transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será
sempre o coração do homem.
Santiago do Chile, abril de 1964.
Thiago de Melo. Faz escuro, mas eu canto. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 9ª ed., 198s, p. 19 (com adaptações).
Considerando o(s) texto(s), assinale a alternativa que faz interpretação correta de passagens do(s) (dois) texto(s):
a)
Ambos os textos fazem referência explícita à vida, à liberdade, à fraternidade, à justiça e à ternura. |
b)
O advérbio “agora”, no texto I (linha 15) e no II (linha 2), tem valor semântico de contudo. |
c)
Os dois textos dão um tratamento cientificamente neutro e objetivo ao tema, pois ambos legislam sobre questões de interesse de toda a humanidade. |
d)
A palavra “como” cria relação de conformidade, tanto no texto I (linha 17) quanto no II (linha 18). |
e)
A palavra “inclusive" é usada em ambos os textos (I, linha 32; II, linha 7) com o sentido de até mesmo e(ou) especialmente. |
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