No meio da mata
o monstro soltando
seus uivos de raiva
veneno e poeira.
Em volta, os arbustos
cobertos de cinza,
virando farrapos
sem eira nem beira.
Mais longe, as moradas
com pele do pó,
cadeias do homem,
fazendo-o mais só.
No céu, cabisbaixo,
o sol a dizer:
“as leis do progresso,
quem pode entender?!”
Maria Dinorah. In: Ver de ver. São Paulo: FTD, 1992, p. 10.
Em relação aos sentidos e aspectos gramaticais do poema acima, julgue o(s) próximo(s) item(ns).
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