O novo regime automotivo anunciado pelo governo federal incorpora algumas boas práticas de política industrial, como o incentivo à inovação, à eficiência energética e ao 4 fortalecimento da cadeia de produção local — mas com a clara intenção de não privilegiar acintosamente a indústria nacional, para evitar questionamentos na Organização Mundial do Comércio. 8 A nova política condiciona a isenção da alíquota adicional de 30% no imposto sobre produtos industrializados a contrapartidas mensuráveis das empresas. Para obter benefícios maiores, será obrigatório cumprir metas múltiplas. 12 Exige-se, por exemplo, investimento crescente em pesquisa e desenvolvimento, até atingir 0,5% da receita líquida entre 2015 e 2017, além de 1% para engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores. 16 Não se fala mais em percentual mínimo de conteúdo nacional, mas as montadoras terão de realizar no Brasil ao menos seis de doze etapas fabris já em 2013. Outro requisito fundamental é a economia de combustível, com o objetivo de 20 alinhar a produção às exigências de países líderes, como os da Europa. A marca de 17,3 km/L para os automóveis novos — uma redução de 12% do consumo atual — precisará ser atingida até 2017.
Editorial, Folha de S. Paulo, 5/10/2012 (com adaptações).
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, o(s) item(ns) a seguir.
Na linha 3, o emprego do sinal indicativo de crase em “à inovação, à eficiência” deve-se à regência da palavra “incentivo”, que exige complemento regido pela preposição “a”, e pelo fato de as palavras “inovação” e “eficiência” estarem antecedidas por artigo definido feminino.
Certa. |
Errada. |
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