1 Mesmo com os avanços na área de segurança, os crimes virtuais, ou cibercrimes, continuam causando muitos problemas financeiros, como mostrou um estudo feito pela 4 empresa de segurança Norton no ano de 2012. De acordo com o estudo, somente no Brasil, os prejuízos superam a casa dos R$ 15 bilhões por ano. No mundo todo, esse valor sobe para 7 cerca de R$ 220 bilhões. Entre os motivos para esses números expressivos, estão o aumento de ataques a dispositivos móveis e redes sociais e a própria lentidão do sistema no combate aos 10 crimes. O estudo revela que, com a prosperidade da economia brasileira e a crescente aquisição de computadores e celulares, 13 o Brasil tem-se mostrado um alvo importante para os criminosos, além de se apresentar como origem de grande parte dos ataques no mundo. Nesse quesito, o país está em quarto 16 lugar no ranque mundial, atrás apenas dos Estados Unidos da América, da China e da Índia. A tradição social do país pode contribuir para esse fato, já que sítios de relacionamento como 19 Facebook, Orkut e Twitter são populares também entre os criminosos. Eles conseguem angariar informações pessoais sobre as vítimas e ainda utilizam as plataformas para 22 disseminar ameaças. A pesquisa mostra que os usuários da Internet, em geral, ainda não se preocupam em checar links antes de compartilhá-los ou desconectar-se dos sítios ao deixar 25 de navegar neles, e não têm ideia se suas configurações são públicas ou privadas. A pesquisa indica, ainda, que 30% das pessoas no 28 mundo não pensam sobre o cibercrime, por não acreditarem que poderiam ser vítimas desse tipo de ação, enquanto 21% admitem não tomar quaisquer medidas de segurança quando 31 estão online. De fato, os usuários nem sequer têm percepção da própria situação: 51% não entendem como funcionam os procedimentos de segurança virtual e não sabem reconhecer se 34 seus sistemas estão infectados, 55% não têm certeza se seu computador está livre de ameaças e 48% utilizam apenas um antivírus básico. A esse respeito, um dos responsáveis pelo 37 estudo afirma: “É como andar rápido em uma rodovia sem um cinto de segurança.” No entanto, ele reconhece que, aos poucos, as pessoas estão se educando: 89% já apagam emails 40 suspeitos.
Bruno do Amaral. Perdas com cibercrimes chegam a R$ 15 bi no Brasil por ano.
Internet: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias> (com adaptações).
Qualquer, quaisquer e quais queres
O determinante indefinido qualquer é uma palavra composta por aglutinação, tal como malmequer, lengalenga ou pontapé. O plural deste tipo de palavras forma-se, normalmente, flexionando apenas o segundo elemento. Assim, temos malmequeres, lengalengas, pontapés. No entanto, No caso de quaisquer, só o primeiro elemento se flexiona, pelo que podemos dizer que se trata de uma excepção à regra geral.
Em todo o caso, não existem em português palavras compostas por aglutinação cujo plural seja obtido através da flexão dos dois elementos. São, pois, erradas as formas "quaisqueres" e "lengaslengas", que no entanto muito se lêem e ouvem por aí.
Mas atenção! Podemos dizer quais queres sem receio de sermos corrigidos ou criticados... se usarmos o pronome qual no plural, seguido do verbo querer conjugado na segunda pessoa do singular, no tempo Presente do Indicativo. Por exemplo em: “Não pus os teus livros na mala, porque não sei quais queres levar.”
fonte: http://linguamodadoisec.blogspot.com.br/2007/10/qualquer-quaisquer-e-quais-queres_12.html
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