“Bruxos, videntes, astrólogos, gurus e até – quem diria – os maias não erram mais do que economistas, consultores e outros futurólogos profissionais. Mas há erros e erros. Os dos místicos são divertidos, deixam as pessoas embaladas por deliciosas tolices durante algum tempo e, admitamos, tornam a vida mais tolerável e engraçada. Passada a data em que, segundo essa gente, uma hecatombe se abateria sobre o planeta, sobram as lembranças algo cômicas – pelo menos até que uma nova interpretação do calendário de alguma obscura cultura extinta volte a assustar os incautos e o ciclo da ansiedade com o fim do mundo recomece. São de outra ordem os erros dos que projetam a realidade atual no tempo futuro com base em certos padrões de evolução das conquistas obtidas nos campos que estudam.”
Gabriela Carelli: Quem prevê melhor. Adapt. de Veja, 02 jan. 2013, p.59.
Assinale a alternativa que se justifica pelo texto.
a)
Há estudiosos cujas previsões se baseiam em padrões de evoluções. |
b)
Há estudiosos que projetam para o futuro a evolução conquistada nos campos dos estudos da realidade. |
c)
No texto, os maias são citados em relação ao seu anúncio do fim do mundo no dia 21 de dezembro passado. |
d)
A previsão dos maias – de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro passado – não se concretizou por constituírem eles uma obscura cultura extinta. |
e)
Quanto à previsão do futuro, são idênticos os erros cometidos por místicos e os cometidos por profissionais, como economistas e consultores. |
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