Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
Metrópoles desenvolvidas arcam com parte do custo do transporte público. Fazem-no não só por populismo dos políticos locais mas também para imprimir mais eficiência ao sistema. E, se a discussão se dá em termos de definir o nível ideal de subsídio, a gratuidade deixa de ser um delírio para tornar-se a posição mais extrema num leque de possibilidades.
Sou contra a tarifa zero, porque ela traz uma outra classe de problemas que já foi bem analisada pelo pessoal da teoria dos jogos: se não houver pagamento individual, aumenta a tendência de as pessoas usarem ônibus até para andar de uma esquina a outra, o que é ruim para o sistema e para a saúde.
Para complicar mais, vale lembrar que a discussão surge no contexto de prefeituras com orçamentos apertados e áreas ainda mais prioritárias como educação e saúde para atender.
(Hélio Schwartsman, Tarifa zero, um delírio? Folha de S.Paulo, 21.06.2013. Adaptado)
O autor se diz contrário à tarifa zero, porque
a)
o uso indiscriminado dos ônibus poderia comprometer o atual modal de transporte urbano. |
b)
a qualidade do sistema de transporte urbano requer ínfimos investimentos para funcionar. |
c)
a população pode querer tarifas zero em outros serviços públicos essenciais. |
d)
o pagamento individual aumenta a tendência de as pessoas usarem o transporte urbano. |
e)
a redução na tarifa implicaria melhoria no sistema de transportes e prejuízos à saúde. |
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