Faz um mês que Lucas deixou de usar sedativos. Ao nascer, o franzino bebê, agora com quatro meses, era agitado, chorava muito, sofria tremores e taquicardia, sintomas da abstinência.
Lucas é filho de uma usuária de crack e “consumiu” a droga durante os sete meses de vida uterina. Nasceu prematuro, com apenas 1,8 kg.
A operação policial iniciada em 3 de janeiro jogou luz sobre as dezenas de grávidas dependentes que perambulam pelo centro paulistano atrás da droga.
Os bebês dessas mulheres tendem a nascer prematuros e com atraso de desenvolvimento. Também têm mais chances de apresentar sequelas neurológicas, retardo mental, déficit de aprendizagem e hiperatividade.
(Cláudia Collucci e Rogério Pagnan. Grávidas do crack. Folha de S.Paulo, 12.01.2012. Adaptado.)
Sobre o consumo de crack durante a gravidez, é correto afirmar que
a)
bebês gerados por usuárias de crack tornam-se dependentes de sedativos por toda a vida. |
b)
bebês gerados por usuárias de crack apresentam sintomas da abstinência do crack até os primeiros sete meses de vida. |
c)
mulheres que usam crack nesse período certamente geram crianças que serão, no futuro, adultos usuários de crack. |
d)
o consumo de crack nesse período não causa efeitos a longo prazo nos bebês. |
e)
usuárias de crack grávidas fazem com que os bebês “consumam” essa droga durante a gestação. |
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