Acompanhava eu Henri Pirenne [importante historiador belga] a Estocolmo; mal chegamos, diz-me ele: “Que vamos nós ver primeiro? Parece que há uma Câmara nova. Comecemos por lá.” Depois, como se me quisesse evitar um movimento de surpresa, acrescentou: “Se eu fosse um antiquário, só teria olhos para as coisas velhas. Mas sou um historiador. É por isso que amo a vida.”
(Marc Bloch. Introdução à história, 1965.)
O episódio relatado pelo historiador francês Marc Bloch [1886–1944] é uma ilustração didática do ofício do historiador, considerando que ele procura
a)
alcançar o conhecimento rigoroso do passado, desvinculado de sua história presente. |
b)
compreender o passado sem deixar de atentar para o conhecimento do presente. |
c)
esquecer os problemas de sua época, voltando-se para um passado distante. |
d)
demonstrar, por meio de exemplos, a inutilidade do saber histórico. |
e)
imitar os políticos do passado com o objetivo de resolver os problemas contemporâneos. |
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