Os jesuítas criaram, em 1610, sua primeira redução do Paraguai, entre os Tupis-Guaranis do Guairá. [...] Em fins do século XVII, o Estado jesuíta do Paraguai era o tipo destas teocracias. [...] As aldeias [eram] cercadas de fossos e de muralhas. [...] Os Guaranis tinham em abundância carne de vaca, chá, [...] sal, tabaco, vestes. Não eram sobrecarregados de trabalho. Os domingos e dias feriados, frequentes, aliás, eram dias de absoluto repouso.
(Roland Mousnier. A Europa e o Mundo. Os séculos XVI e XVII, 1968.)
O texto refere-se a uma relação peculiar dos europeus com as comunidades indígenas americanas. Comparando-se a vida indígena nas Missões Jesuíticas com outras experiências históricas impostas aos indígenas pelos europeus, no período colonial, é correto afirmar que:
a)
fora das Missões, nenhum indígena podia desfrutar de liberdade, embora eles fossem menos submetidos a jornadas extenuantes de trabalho diário no campo e nas oficinas. |
b)
nas Missões, os indígenas eram preparados militarmente para enfrentar o domínio europeu, embora eles fossem obrigados a produzir mercadorias para o comércio. |
c)
fora das Missões, os indígenas eram submetidos a diversos tipos de trabalho obrigatório, devendo produzir, extrair riquezas e gerar lucros para a burguesia espanhola. |
d)
nas Missões, a cultura e as crenças religiosas dos indígenas eram acatadas e preservadas, embora eles fossem escravizados pelos sacerdotes católicos. |
e)
fora das Missões, os indígenas tiveram condições de manter seu patrimônio cultural intacto e de rejeitar qualquer interferência religiosa europeia. |
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