A História não é uma ciência. É uma ficção. Vou mais longe: assim como ocorre na ficção, há na História uma tentativa de reconstruir a realidade por meio de um processo de seleção de materiais. Os historiadores apresentam uma realidade cronológica, linear, lógica. Mas a verdade é que se trata de uma montagem, fundada sobre um ponto de vista. A História é escrita sob um prisma masculino. A História é escrita na perspectiva dos vencedores. Se fosse feita pelas mulheres ou pelos vencidos, seria outra. Enfim, há uma História dos que têm voz e uma outra, não contada, dos que não a têm. (...)
Que diabo é a verdade histórica? Só algo que foi desenhado, e depois esse desenho estabelecido foi cercado de escuro para que a única imagem que pudesse ser vista fosse a que se quer mostrar como verdade. Nossa tarefa é tirar todo o escuro, saber o que é que ficou sem ser mostrado.
(Adaptado de: SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 254)
Ao se defrontar com a História, Saramago submete a História a uma rigorosa análise, considerando a História como um discurso, atribuindo à História certo caráter ficcional, que compromete a transparência da História .
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
a)
submete-lhe - a considerando - atribuindo-a - compromete-lhe a transparência |
b)
submete-a - considerando-a - atribuindo-lhe - lhe compromete a transparência |
c)
lhe submete - considerando-a - atribuindo-lhe - compromete-lhe a transparência |
d)
a submete - considerando-lhe - atribuindo-a - lhe compromete a transparência |
e)
submete-a - a considerando - atribuindo-na - lhe compromete a transparência |
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