Atenção: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
O preço foi uma das mais revolucionárias criações de todos os tempos. Invenção sem dono. Melhor seria chamá-la de uma evolução darwinista, resultado de milhares de anos de adaptação do ser humano à vida em sociedade: sobreviveu a maneira mais eficiente que o homem encontrou para alocar recursos escassos, no enunciado da definição clássica da ciência econômica. Diariamente tomamos decisões (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir um funcionário, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma árvore), ponderando custos e benefícios. É a soma dessas ações, feitas no âmbito pessoal, que regula o custo e a disponibilidade de gravatas, apartamentos, funcionários, viagens, filhos ou mesmo árvores.
Como diz o jornalista americano Eduardo Porter em O preço de todas as coisas, "toda escolha que fazemos é moldada pelo preço das opções que se apresentam diante de nós, pesadas em relação a seus benefícios". As consequências dessa atitude, mostra Porter, nem sempre são óbvias. Até as formas femininas estão submetidas a uma virtual bolsa de valores, e o que se apresenta como grátis também tem seu preço – sem falar que a dinâmica da fixação de preços pode falhar miseravelmente, como comprovam as bolhas financeiras.
(Giuliano Guandalini. Veja, 3 de agosto de 2011, com adaptações)
De acordo com o texto, o preço de todas as coisas é estabelecido
a)
pelo valor das escolhas pessoais, apesar das regras da economia clássica existentes na sociedade de consumo. |
b)
por sua situação no mercado consumidor, que determina custos menores em função do aumento da oferta. |
c)
por economistas que se especializam em avaliar os objetos de consumo mais procurados pelas pessoas. |
d)
pelo acordo possível entre pessoas que desejam comprar e aquelas que precisam desfazer-se de seus bens. |
e)
pela relação que as pessoas fazem habitualmente entre custo e benefício quando tomam suas decisões. |
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