Atenção: Para responder à questão, conseidere o texto a seguir:
Sempre pensei que ser um cidadão do mundo era o melhor que podia acontecer a uma pessoa, e continuo pensando assim. Que as fronteiras são a fonte dos piores preconceitos, que elas criam inimizades entre os povos e provocam as estúpidas guerras. E que, por isso, é preciso tentar afiná-las pouco a pouco, até que desapareçam totalmente. Isso está ocorrendo, sem dúvida, e essa é uma das boas coisas da globalização, embora haja também algumas ruins, como o aumento, até extremos vertiginosos, da desigualdade econômica entre as pessoas.
Mas é verdade que a língua primeira, aquela em que você aprende a dar nome à família e às coisas deste mundo, é uma verdadeira pátria, que depois, com a correria da vida moderna, às vezes vai se perdendo, confundindo-se com outras. E isso é provavelmente a prova mais difícil que os imigrantes têm de enfrentar, essa maré humana que cresce a cada dia, à medida que se amplia o abismo entre os países prósperos e os miseráveis, a de aprender a viver em outra língua, isto é, em outra maneira de
entender o mundo e expressar a experiência, as crenças, as pequenas e grandes circunstâncias da vida cotidiana.
(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. O regresso à Grécia. Disponível em: https://brasil.elpais.com)
O vocábulo Mas, destacado ao início do 2° parágrafo, evidencia o contraste entre as seguintes ideias:
a)
a desigualdade econômica entre os indivíduos; a luta por direitos iguais entre compatriotas. |
b)
as vantagens de não ter de deixar a terra natal; as desvantagens de desconhecer uma língua estrangeira. |
c)
as causas dos preconceitos e das guerras; as consequências das inimizades entre os povos. |
d)
a dificuldade de ter de abandonar a pátria; a facilidade em ser acolhido por um povo cordial. |
e)
a importância de conhecer outros idiomas e culturas; a necessidade de preservar o idioma e a cultura nativos. |
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