[...] A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência – a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da
guerra – e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia soviética.
(HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914 – 1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.224).
Um olhar histórico sobre a experiência da Guerra Fria permite identificar que os Estados Unidos e a URSS adotaram um comportamento maniqueísta, manifesto em políticas como
a) o Macarthismo, que denunciava suposta infiltração comunista e, nas cidades europeias, estimulava práticas de delações contra funcionários públicos, profissionais liberais e cientistas.
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b) a Doutrina Truman, que fornecia apoio ao cidadão norte-americano que se encontrava sob a ameaça do movimento Macarthista.
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c) a construção do Muro de Berlim, pela Alemanha Oriental, com objetivo de reduzir a influência do lado ocidental sobre os habitantes do lado oriental da cidade.
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d) o Plano Marshall, de finalidade interna, voltado para a recuperação econômica norte-americana no pósguerra.
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e) a criação do Conselho de Assistência Mútua e Econômica (Comecon), para integração dos países do Leste Europeu, aberto à participação dos países capitalistas.
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