A internet inaugurou um novo bazar da informação para quem puder coletá-la.Dados financeiros, hábitos de consumo e até o perfil psicológico do usuário podem estar na rede. A internet tornou mais difícil manter a privacidade - mas isso não significa que ela esteja morta.O direito à privacidade já foi bem estabelecido - e vem sendo reforçado – nos documentos legais mais relevantes do mundo. Na verdade há mais de cem anos , a nota dominante nas discussões em torno da privacidade é o temor diante das tecnologias que possibilitam a governos , empresas - e criminosos -coletar , analisar , utilizar e as vezes divulgar informações de cidadãos desprecavidos. Uma das preocupações diz respeito à coleta de informações privadas por empresas ou pelo governo. A maior parte dos atentados à privacidade , porém não vem das políticas de segurança de governo ou de interesses comerciais de grandes corporações. Sua motivação é apenas a malevolência. É assim nos furtos de senhas bancárias e de números de cartões de crédito por quadrilhas de bandidos digitais. Mas também há casos em que a violoção da privacidade é feita pela própria vítima , que espontaneamente larga fatia de sua vida em fotos , vídeos e depoimentos. Com as novas ferramentas tecnológicas ampliaram as formas de exposição pessoal - por vontade própria do usuário ou a sua revelia -, a questão da preservação da privacidade passa hoje tanto pela definição de regaras mais rígidas de proteção como também pelo aprendizado do usuário em manter preservadas informações pessoais.
Quando não há mais segredos.In: Veja n.º 2.125; 18/8/2009 (com adaptações)
Quanto à significação das palavras no texto , assinale a opção correta:
a)
Na linha 7, a palavra "relevantes" pode ser corretamente substituída por IMPORTANTES , sem alterar o sentido original do texto. |
b)
Na linha 8 , o vocábulo "dominante" apresenta a mesma significação que AUTORITÁRIA. |
c)
Na linha 12 , a palavra "desprecavidos" está empregada com o mesmo significado de INSEGUROS. |
d)
Na linha 18 a palavra "malevolência" está empregada tanto com o sentido de MALEÁVEL quanto de INOCÊNCIA. |
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