Pequena história, significando não sei bem o quê. Dizem que, quando recebeu o Robespierre caído em desgraça para medi-lo para a
guilhotina, o carrasco se surpreendeu.
- O senhor aqui?!
- Veja você - disse Robespierre. - Não faz muito, eu é que estava mandando gente para você executar. Agora o condenado sou eu.
Mas isso é a política, um dia você manda, outro dia você é mandado. Inclusive para a guilhotina...
Ao que o carrasco disse:
- Felizmente, estou livre disso. Só eu sei manejar a guilhotina. Tenho o cargo mais estável da República.
- Aliás - disse Robespierre - fui eu que lhe contratei, lembra?
- Claro - disse o Carrasco - como poderia esquecer?
- Então me ajude a fugir - sugeriu Robespierre.
E o Carrasco sorriu e disse:
- Lembra por que o senhor me contratou? Porque eu era o servidor público perfeito. Eficiente, cumpridor de ordens e incorruptível.
Abra a camisa, por favor.
(Luis Fernando Veríssimo - Zero hora, 16 de dezembro de 2007 | N° 15450)
"-Felizmente, estou livre disso. Só eu sei manejar a guilhotina. Tenho o cargo mais estável da República. "
De acordo com o texto lido, a reescritura que mantém o mesmo sentido do fragmento destacado acima é:
a)
Felizmente, estou livre disso, pois só eu sei manejar a guilhotina. Portanto, tenho o cargo mais estável da República. |
b)
Como, felizmente, estou livre disso, só eu sei manejar a guilhotina. Porém, tenho o cargo mais estável da República. |
c)
Embora, felizmente, esteja livre disso, só eu sei manejar a guilhotina. Assim, tenho o cargo mais estável da República. |
d)
Felizmente, estou tão livre disso, que só eu sei manejar a guilhotina. Tenho, contudo, o cargo mais estável da República. |
e)
Felizmente, estou livre disso, mas só eu sei manejar a guilhotina e tenho o cargo mais estável da República. |
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