Existe no âmbito das políticas sociais uma limitação estrutural para universalização da Seguridade Social, principalmente o pilar da Previdência Social, uma vez que, o acesso à seguridade pela via do trabalho só pôde garantir uma proteção mais universalizada nos países que garantiram uma situação de pleno emprego, ou quase pleno emprego, o que ocorreu, principalmente nos países europeus, durante o chamado Estado de Bem- star social, entre o final da segunda Guerra Mundial e as anos de 1970. No entanto, os países que não dispuseram dessa realidade, sobretudo os de capitalismo periférico, como é caso do Brasil, sofreram e sofrem com essa limitação estrutural da universalização da Seguridade Social, principalmente aquela no âmbito da Previdência Social. Analisando a afirmativa, pode-se concluir que tal limitação ocorre em virtude da
a) presença de uma lógica produtivista que desconsidera as classes ricas.
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b) seguridade Social ser classista e direcionada aos segmentos mais favorecidos socialmente.
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c) presença de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que afasta as pessoas do mercado de trabalho e os colocam na situação de dependência do benefício, que é vitalício.
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d) presença de um sistema hibrido que mesmo que atenda a lógica do seguro social, ainda temos de modo universal o acesso a previdência social, via lógica social.
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e) presença de um padrão de seguridade, fundado na lógica do seguro, que só universaliza direitos se universalizar, igualmente, o direito ao trabalho.
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