Tomando como base a discussão de Iolanda Guerra, compreender a instrumentalidade do Serviço Social como mediação exige que se busquem as configurações que ela adquire como instância de passagem e espaço de articulação dos elementos que fazem parte da cultura profissional. Dessa forma, a instrumentalidade pode ser pensada como mediação porque:
a) é pela mediação que o Serviço Social vai pensar o nível e a direção das respostas que está dando para atender as necessidades do capital.
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b) é a categoria operativa capaz de permitir o retorno da imediaticidade e a não vinculação com o projeto ético-político profissional.
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c) é a categoria reflexiva capaz de apontar as diversas formas de exclusão da profissão nos espaços sócio ocupacionais, as competências e requisições profissionais.
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d) demonstram sempre que a qualificação profissional do assistente social se constrói a partir de um conjunto de técnicas.
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e) exprime uma particularidade sócio histórica do Serviço Social. De um lado, a instrumentalidade do Serviço Social voltada à ordem burguesa, e, de outro, voltada as respostas profissionais.
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