O termo informática resulta da aglutinação dos vocábulos informação e automática, traduzindo-se conceitualmente como “conjunto de conhecimentos e técnicas ligados ao tratamento racional e automático de informação, o qual se encontra associado à utilização de computadores e respectivos programas”. Como ferramenta de trabalho, a informática contribui inequivocamente para a elevação da produtividade, diminuição de custos e otimização da qualidade dos serviços. Já como ferramenta cultural ou de entretenimento, suas possibilidades são quase infinitas.
Não há como deixar de usar os recursos da informática nos processos educativos. Ela coloca à disposição dos interessados um sem-número de opções e campos de pesquisa, para muito além de um simples adestramento tecnológico. Ela já está configurando os paradigmas de um novo tempo e de um novo universo a ser explorado. Entre outras vantagens, ressalte-se a rápida e efetiva troca de informações entre especialistas e não especialistas, a transação de experiências em tempo real, a abertura de um diálogo imediato entre pontos distanciados no espaço. Para além da simples estupefação tecnológica, que toma de assalto aos mais ingênuos, a informática oferece uma transposição jamais vista dos limites físicos convencionais.
Mas essa nova maravilha não deixa de ser uma ferramenta que, por maior alcance que tenha, estará sempre associada ao uso que dela se faça. Dependendo de seu emprego, tanto pode tornar-se a expressão da mais alta criação humana como a do nosso gênio destrutivo. Assim, há que capacitar os educandos em geral não apenas no que diz respeito à competência técnica, como também à preservação da crítica e da ética.
Os educadores costumam dividir-se, diante dos recursos da Internet: há quem considere abominável a facilidade das “pesquisas prontas”, que dispensam o jovem de um maior esforço; mas há quem julgue essa abundância de material um oportuno e novo desafio para os critérios de seleção do que seja ou não relevante. É bom lembrar a advertência de um velho professor: quem acredita que o computador efetivamente “pensa”, ao menos certifique-se de que ele o faz para nós, e não por nós.
(Baseado em matéria da Revista Espaço Acadêmico, n. 85, junho/2008)
De forma sucinta e correta, indica-se a função desempenhada por um ou mais parágrafos na estruturação do texto em:
a)
os dois últimos parágrafos são contraditórios entre si, já que representam, respectivamente, aprovação e reprovação da Internet. |
b)
o 1.º parágrafo limita-se a esclarecer a formação e o significado de uma palavra-chave do texto. |
c)
o 2.º parágrafo indica a importância ainda relativa da informática no que diz respeito a barreiras físicas tradicionais. |
d)
o 3.º parágrafo lembra que os recursos da informática não têm valor em si mesmos, valor este condicionado que está pela utilização deles. |
e)
o 4.º parágrafo não deixa de desencorajar quem julgue a informática uma poderosa ferramenta de pesquisa educacional. |
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