“Dizia pro pesssoal a previsão, mas sem dá a notícia à imprensa nem coisa nem nada, dava a notícia para um vizinho: ‘Fulano, vai chover, assim, assim, assim’...às pessoas amigas aí eu dizia. Mas quando se surgiu, uma vez o cientista botou no jornal, parece que foi 97, que era seco, aí descobriram por aí que eu sabia. Aí o jornalista me chamou: ‘Rapaz, ouvi dizer por aí que você sabe até o dia que chove. Você pode me dizer?’ ‘Rapaz, eu não gosto de dizer não, mas pra você é a primeira vez que eu vou dizer’. ‘Tem inverno?’ ‘Tem. Dia 20 de janeiro começa a chover’.
Entrevista de Chico Mariano à Revista Horizonte Geográfico, p.6
Releia o fragmento a seguir.
"Mas quando se surgiu, uma vez o cientista botou no jornal, parece que foi 97, que era seco, aí descobriram por aí que eu sabia. Aí o jornalista me chamou: 'Rapaz, ouvi dizer por aí que você sabe até o dia que chove.' "
O trecho que reescreve adequadamente o extrato, substituindo o uso popular da palavra aí por vocábulos ou recursos linguísticos que explicitem as relações pretendidas pelo autor, sem alteração de sentido, é:
a)
"...seco. Em decorrência desse fato, descobriram, por meio da notícia, que eu sabia. Então, o jornalista ... : 'Rapaz, ouvi dizerem que você sabe'...". |
b)
"...seco. Assim, descobriram deste modo, que eu sabia. Já o jornalista... 'Rapaz, ouviram dizer que você sabe'...". |
c)
"...seco. Descobriram , portanto, que eu sabia. Em consequência, o jornalista...: 'Rapaz, ouvi dizer no jornal que você sabe'...". |
d)
"...seco. Só deste jeito, descobriram por todo canto que eu sabia. Assim sendo, o jornalista.... : 'Rapaz, diz-se que você sabe'...". |
e)
"... seco. Agora, descobriram, então, que eu sabia. Por isso, o jornalista...: 'Rapaz, pessoas dizem que você sabe'...". |
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