O valor da informação Um indivíduo participa da vida social em proporção ao volume e à qualidade das informações que possui, mas, especialmente, em função de suas possibilidades de aproveitá- las e, sobretudo, de sua possibilidade de nelas intervir como produtor do saber. Isso significa que, nas discussões acerca das condições sociais da democracia, algumas questões merecem ser focalizadas. Como os indivíduos recebem a informação? Quais as informações que lhes são dadas? Quando o são? Quem as dá? Com que fim são fornecidas − para serem fixadas mecanicamente ou para lhes dar liberdade de escolha e margem de iniciativa? São questões decisivas, se a discussão da democracia for a sério.
(Adaptado de Marilena Chauí, Cultura e democracia)
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a)
Sem poder intervir no processo de informações, um indivíduo não estará participando da vida social, mas apenas integrando-a de modo passivo e acrítico. |
b)
Um pressuposto da vida democrática é a informação; sem elas, ou ainda melhor, sem investigar-lhes, não há participação que seja condigna a essa designação. |
c)
Ao em vez de propor a euforia das informações, a autora adverte de que se trata muito mais de investigar suas condicionantes do que aceitar seus efeitos. |
d)
A euforia das informações que correm em nossos dias passam a contaminar a todos, de tal modo, que uma espécie de ruído comunicativo sobrepõe-se à límpidas mensagens. |
e)
Para a autora do texto o valor da informação antes de mais nada, circunscreve-se a uma série de prérequesitos, ou não há participação efetiva da sociedade. |
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