Nascem os homens iguais; um mesmo, e igual princípio os anima, os conserva, e também os debilita, e acaba. Somos organizados pela mesma forma, e por isso estamos sujeitos às mesmas paixões, e às mesmas vaidades. Para todos nasce o Sol; a Aurora a todos desperta para o trabalho; o silêncio da noite, anuncia a todos o descanso. O tempo que insensivelmente corre, e se distribui em anos, meses e horas, para todos se compõe do mesmo número de instantes. Essa transparente região a todos abraça; todos acham nos elementos um patrimônio comum, livre, e indefectível; todos respiram o ar; a todos sustenta a terra; as qualidades da água, e do fogo, a todos se comunicam.
(Reflexões sobre a Vaidade dos Homens por Matias Aires)
O primeiro período do texto “Nascem os homens iguais; um mesmo, e igual princípio os anima, os conserva, e também os debilita, e acaba.” cria condições para:
a)
Uma comparação entre os homens que mostram ânimo, disposição e os que tornam-se facilmente debilitados. |
b)
Uma conclusão partindo do princípio que provoca ânimo e ao mesmo tempo debilitação no ser humano. |
c)
Uma atmosfera afetiva que trata da igualdade entre os homens. |
d)
Um contraste entre o ânimo e a debilitação, o nascer e o acabar. |
e)
Uma explicação para o nascimento de todos os homens. |
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