Segundo Iamamoto (2009), o processo de reprodução das relações sociais não é mera repetição ou reposição do instituído. É, também, criação de novas necessidades, de novas forças produtivas sociais do trabalho, em cujo processo aprofundam-se desigualdades e são criadas novas relações sociais entre os homens na luta pelo poder e pela hegemonia entre as diferentes classes e grupos na sociedade. Assim, as condições que circunscrevem o trabalho do assistente social expressam a dinâmica das relações sociais vigentes na sociedade. Sobre o trabalho do assistente social na cena contemporânea, é correto afirmar:
a) o projeto profissional foi construído numa perspectiva meramente corporativa, voltada à autodefesa dos interesses específicos e imediatos desse grupo profissional centrado em si mesmo.
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b) a análise da profissão, de suas demandas, tarefas e atribuições em si mesmas permitem desvendar a lógica no interior da qual essas demandas, tarefas e atribuições ganham sentido.
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c) o caráter essencialmente político da prática profissional decorre exclusivamente das intenções do profissional, ainda que sua intervenção sofra condicionamentos objetivos dos contextos em que atua.
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d) a possibilidade de imprimir uma direção social ao exercício – moldando o seu conteúdo e o modo de operá-lo decorre da relativa autonomia de que dispõe o assistente social. Essa autonomia é independente da correlação de forças econômica, política e cultural, em nível societário.
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e) o trabalho profissional cotidiano é conduzido pelos dilemas universais relativos à refundação do Estado e sua progressiva absorção pela sociedade civil; à produção e distribuição mais equitativa da riqueza; à luta pela ultrapassagem das desigualdades pela afirmação e concretização dos direitos e da democracia.
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