1 O Ginkgo biloba é a única espécie ainda existente da família Ginkgoaceae, e por isso tem sido chamada de fóssil vivo. Há estruturas fossilizadas de ancestrais do gênero 4 Ginkgo, semelhantes à espécie atual, com até 170 milhões de anos. Por apresentar propriedades terapêuticas, é uma das plantas mais empregadas em remédios caseiros ou em 7 fitoterápicos em todo o mundo. Seu uso medicinal é milenar: registros chineses revelam que desde 2800 a.C. a planta era usada na medicina tradicional do país, em especial para o 10 tratamento de doenças respiratórias. Atualmente, suas folhas secas têm sido comercializadas indiscriminadamente e, indicadas para o tratamento de distúrbios de memória, são 13 utilizadas por muitas pessoas por meio da automedicação, o que traz muitos riscos. Os únicos extratos de G. biloba recomendados para 16 uso terapêutico, segundo o Instituto de Drogas e Produtos Medicinais alemão, são aqueles obtidos a partir de uma mistura de água e acetona e, na sequência, purificados sem a adição de 19 outras substâncias. Essas técnicas, desenvolvidas por grandes empresas, são patenteadas e não divulgadas. Os produtos à base de G. biloba com o devido registro nos órgãos 22 responsáveis e comercializados nas farmácias brasileiras são fabricados com extratos padronizados geralmente adquiridos no exterior. As indústrias nacionais apenas os transformam em 25 comprimidos, cápsulas e outras formas farmacêuticas. O extrato quimicamente complexo resultante do uso da mistura de água e acetona é composto por mais de 40 28 substâncias, apresenta concentrações mínimas garantidas e controladas dos compostos terapeuticamente ativos e elimina componentes indesejáveis que oferecem risco toxicológico. 31 Estudos com culturas de células e em animais de laboratório demonstraram que o extrato padronizado de G. biloba assim obtido provoca dilatação de artérias e veias, facilitando a 34 circulação sanguínea, aumentando a distribuição de sangue para os tecidos periféricos e o cérebro. Além disso, alguns compostos neles presentes, 37 chamados de ginkgolídeos, principalmente o ginkgolídeo B, inibem o fator de agregação plaquetária (PAF, na sigla em inglês), substância que promove a aglomeração de plaquetas no 40 sangue (desencadeando a coagulação), e atuam, também, em processos alérgicos inflamatórios. Pacientes que recebem qualquer tipo de medicação devem, portanto, estar atentos ao 43 uso simultâneo com extratos de G. biloba, pois já foram constatadas interações com anticoagulantes e antiplaquetários. Recomenda-se a utilização desses extratos com cautela e com 46 monitoração por um médico, já que os ginkgolídeos, por inibirem o PAF, podem provocar sangramentos, potencializar efeitos tóxicos no fígado e no aparelho auditivo e, ainda, alterar 49 a concentração no plasma de alguns medicamentos ou interferir em seus efeitos.
Internet: <cienciahoje.uol.com.br> (com adaptações).
Com base nas informações do texto I, julgue o(s) item(ns) referente(s) ao G. biloba, sua composição e seu uso:
Julgue o(s) item(ns), relativo(s) a aspectos de correção gramatical:
No terceiro período do primeiro parágrafo, o trecho "Por apresentar" (L.5) introduz uma oração que estabelece uma comparação, por isso esse trecho mantém seu significado e sua correção gramatical se for substituído por Como apresenta.
Certa. |
Errada. |
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