Texto ? A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:
"Por favor, ajude-me. Sou cego". Um publicitário da área de
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas
moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz
escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés
do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego
que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e
moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o
conceito original, mas com outras palavras". E, sorrindo,
continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava
escrito, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e
eu não posso vê-la". (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre
e Maria Bernadete M. Abaurre)
A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:
a)
“As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce); |
b)
“Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana); |
c)
“Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold); |
d)
“Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan); |
e)
“Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand). |
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