Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto seguinte.
A velhinha contrabandista
Todos os dias uma velhinha atravessava a ponte entre dois países, de bicicleta e carregando uma bolsa. E todos os dias era
revistada pelos guardas da fronteira, à procura de contrabando. Os guardas tinham certeza que a velhinha era contrabandista, mas
revistavam a velhinha, revistavam a sua bolsa e nunca encontravam nada. Todos os dias a mesma coisa: nada. Até que um dia um
dos guardas decidiu seguir a velhinha, para flagrá-la vendendo a muamba, ficar sabendo o que ela contrabandeava e, principalmente,
como. E seguiu a velhinha até o seu próspero comércio de bicicletas e bolsas.
Como todas as fábulas, esta traz uma lição, só nos cabendo descobrir qual. Significa que quem se concentra no mal
aparentemente disfarçado descuida do mal disfarçado de aparente, ou que muita atenção ao detalhe atrapalha a percepção do todo,
ou que o hábito de só pensar o óbvio é a pior forma de distração.
(VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 41)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se, obrigatoriamente, numa forma do PLURAL para integrar de modo adequado a seguinte frase:
a)
Aos guardas da fronteira não (despertar) suspeitas o que era mais evidente nos pertences da velhinha. |
b)
Muitas vezes nos (escapar) a unidade dos detalhes expostos, ao atentarmos para a singularidade de cada um. |
c)
Às fabulas tradicionais (caber) desenvolver narrativas cujo sentido moral reste plenamente exemplificado. |
d)
Tantas vezes nos (desorientar) a evidência dos detalhes que perdemos o sentido do conjunto. |
e)
A revista que (fazer) da bolsa da velhinha não esclarecia os guardas quanto à natureza do contrabando. |
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