Nos três primeiros parágrafos do texto, e enunciador, confrontando as previsões feitas no passado sobre o avanço da ciência com as que efetivamente se realizaram, desenvolve seu pensamento em estruturas de oposição semântica. No 4º parágrafo, como conclusão do texto, o enunciador adota outra forma de estruturação, defendendo a seguinte tese sobre o avanço da ciência:
a) a ciência, por mais que avance, estará sujeita à atitude irracional dos leigos que, em sua ignorância, misticismo e refúgio no tribal, persistem na irracionalidade.
|
b) a ciência sofrerá permanentemente o retrocesso da irracionalidade por parte de ignorantes que, em razão de questões políticas fundamentalistas, são radicalmente contrários aos avanços da ciência.
|
c) devido à teimosia de todo ser humano, não há solução para o avanço da ciência, mesmo que esta chegue às últimas revelações do Universo, pois voltar à irracionalidade é uma tarefa implícita do ignorante.
|
d) entre a ciência e a ignorância há uma rivalidade intransponível, pois fundada no fanatismo mais torpe, a ignorância sempre resistirá à irracionalidade.
|
e) não há ciência que dê conta da irracionalidade do leigo, pois este, preso a estereótipos de misticismo e de refúgio no tribal, estará sempre em atitude proporcional aos avanços da ciência.
|
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.