Quem ama inventa. (Mário Quintana)
Quem ama inventa as coisas que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revoo sobre a ruinaria.
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente
Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Oh! Meu pobre, meu grande amor distante.
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho!
Leia os itens e assinale a alternativa correta. I - O eu lírico dirige-se à pessoa amada. II - O eu lírico trata seu interlocutor na 2ª pessoa do singular (tu). III - O eu lírico mantém coerência no tratamento que dá ao seu interlocutor, porque ele sempre se dirige tratando-o na 2ª pessoa do singular (tu); a 3ª pessoa do singular é utilizada quando ele se refere ao tema do qual se ocupa, que é o amor. IV - De tanto querer amar ou de tanto amar o amor, o eu lírico sonhou ou inventou um ser amado, e com ele, viveu um sonho de amor. Assim, embora o ser amado não fosse real, o sonho de amor foi realmente vivido. V - As formas verbais “chegaste” (2º verso) e “sabes” (13º verso) estão respectivamente no pretérito perfeito do indicativo e no imperativo afirmativo para dar razão ao que o poeta sentia.
a) Apenas I, II, III e IV estão corretos.
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b) Apenas I, II, III e V estão corretos.
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c) Apenas II, III e V estão corretos.
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d) Apenas I, III, IV e V estão corretos.
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