(...) e a galáxia urbana tem como as outras cósmicas insondáveis labirintos de espaços e tempos e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria que pode num átimo reacender o que na matéria se apagara para sempre assim a cidade girando arrasta em seu giro pânicos destinos desatinos risos choros luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo, (...)
(Ferreira Gullar, Em alguma parte alguma.
4.ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 2010, p. 57)
Considerando que o fragmento do poema, organizado em versos e estrofes, seja reorganizado em um parágrafo em prosa, aquele que apresenta pontuação inteiramente adequada é:
a)
E a galáxia urbana tem, como as outras cósmicas, insondáveis labirintos de espaços, e tempos e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria, que pode num átimo, reacender o que na matéria se apagara para sempre: assim, a cidade girando, arrasta em seu giro pânicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... |
b)
E a galáxia urbana tem, como as outras, cósmicas, insondáveis labirintos de espaços e tempos, e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria que pode, num átimo, reacender o que na matéria se apagara para sempre. Assim, a cidade girando arrasta em seu giro pânicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... |
c)
E a galáxia urbana, tem como as outras cósmicas, insondáveis labirintos de espaços e tempos e, mais os tempos, humanos da memória: essa antimatéria que pode, num átimo reacender, o que na matéria se apagara para sempre. Assim a cidade, girando, arrasta em seu giro: pânicos, destinos, desatinos, risos, choros luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... |
d)
E a galáxia urbana tem: como as outras, cósmicas, insondáveis labirintos, de espaços e tempos; e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria, que pode num átimo reacender o que, na matéria, se apagara para sempre; assim a cidade girando, arrasta em seu giro, pânicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... |
e)
E a galáxia urbana tem como as outras cósmicas, insondáveis labirintos de espaços e tempos e mais os tempos humanos, da memória - essa antimatéria que pode num átimo, reacender o que na matéria se apagara para sempre. Assim, a cidade girando arrasta em seu giro pânicos, destinos, desatinos, risos, choros luzi-luzindo, nos cômodos sombrios,da Urca, da Tijuca, do Flamengo ... |
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