" Agora, escrevo e envio
Chegando na mesma hora
Mas quando vou prosear
A pessoa foi embora
Abriu outro aplicativo
O mundo ficou cativo
Da tecnologia do agora" (v. 29- 35)
Analisando-se os aspectos da língua nos versos destacados do poema, pode-se afirmar:
a) “Agora” e “embora” pertencem à mesma classe gramatical.
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b) A forma nominal “Chegando”, no contexto, sugere um fato imediato.
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c) A forma verbal “Abriu” apresenta-se com o mesmo agente da ação expressa por “ficou”.
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d) A palavra “aplicativo” é uma paroxítona, assim como é “prosear”.
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e) O vocábulo “outro” é um pronome que indica posse.
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► "Agora" neste contexto é advérbio, mas dependendo da frase, pode ser conjunção ou interjeição; mesma coisa com "embora"; neste contexto ele deve ter classificado com conjunção, não sei... O contexto em tela este "embora" também é advérbio, com sentido de ir "em boa hora".
b) Isto, "NDO", gerúndio forma nominal, ideia de continuidade.
► Quem abriu, perguntem ao verbo? "Ela" abriu, sujeito desinencial com referente textual - "a pessoa". Quem ficou? "o mundo". não tem o mesmo agente.
► A-pli-ca-TI-vo -paroxítona term. em "o". Pro-se-AR - oxítona terminada em "r". Não confunda tonicidade com acento gráfico. Há palavras que são paroxítonas e não são acentuadas, assim também as oxítonas.
► No contexto em tela, "outro" é pronome indefinido. Não indica posse. Posse: "meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso, nossas, vosso, vossas"...
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