Texto I
1 Boa parte das brincadeiras infantis são um
2 ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe,
3 pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você
4 sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).
5 E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de
6 médico também. É uma forma de viver todas as vidas
7 possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.
8 Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos
9 poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando
10 viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer.
11 Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão
12 madura?
13 Atividades de recreação e lazer estimulam o
14 imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e
15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso
16 for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira.
17 Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na
18 agenda.Você só brinca de verdade (ainda que de
19 mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu
20 Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar
21 nenhum – já chegou.
QUINTANILHA, Leandro. Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe_no_chao/conteudo_399675.shtml
"Mas, se tudo isso for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira." (L. 15-16) A justificativa para o que se afirma na passagem acima está na:
a)
casualidade com que as atividades de recreação e lazer ocorrem. |
b)
esporadicidade em relação ao tempo disponível das pessoas para recreação e lazer. |
c)
intencionalidade com relação à prática das atividades de recreação e lazer. |
d)
periodicidade cujo espaço de tempo entre uma ocorrência e outra não surte o efeito esperado. |
e)
regularidade da prática de tais atividades, o que faz com que se torne uma rotina na vida das pessoas. |
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