Pode-se caracterizar empiricamente a sociedade de consumo por diferentes traços: elevação do nível de vida, abundância das mercadorias e dos serviços, culto dos objetos e dos lazeres, moral hedonista e materialista, etc. Mas, estruturalmente, é a generalização do processo de moda que a define propriamente. A sociedade centrada na expressão das necessidades é, antes de tudo, aquela que reordena a produção e o consumo de massa sob a lei da obsolescência, da sedução e da diversificação, aquela que faz passar o econômico para a órbita da forma moda.
(LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 159).
Em essência, o texto sintetiza:
a)
o perfil da forma de produção na sociedade atual. |
b)
o processo de moda como elemento que propõe uma concepção de sociedade. |
c)
a ideia de diversificação de consumo aliado à construção de prazeres superficiais. |
d)
o consumo como fator que caracteriza completamente a sociedade atual. |
e)
o homem atual como um grande consumidor de objetos. |
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