1 O direito que se realiza pacificamente é o ideal — praticamente inatingível — de uma sociedade que se queira justa. Justiça, a seu turno, exige efetivação de direitos 4 humanos, configuração da verdadeira cidadania, a qual abrange, obrigatoriamente, direitos civis, sociais e políticos; adoção de políticas públicas amplas e eficazes. Justiça não é 7 simplesmente acesso ao Poder Judiciário, o qual, por mais estruturado e eficiente que seja, não a promove sozinho. Não se pode exercer, pacífica ou contenciosamente, 10 um direito de que não se sabe titular. E a grande maioria da população brasileira não exerce seus direitos simplesmente porque os desconhece — o que é mais grave —, em uma 13 ignorância hábil para provocar grande parte das mazelas sociais que lotam os jornais brasileiros contemporâneos. Dizimar tal ignorância é papel essencial da defensoria pública.
Amélia Soares da Rocha. Defensoria pública e igualdade material
no acesso à justiça. Internet: <www.adital.com.br> (com adaptações)
Com relação às ideias e à estrutura do texto, assinale a opção correta:
a)
Não exercer os direitos que se tem por desconhecê-los é bastante grave, segundo o texto, porque esse é um caso muito difícil de ser resolvido. |
b)
De acordo com o texto, a parcela da população brasileira que não exerce seus direitos não tem acesso à defensoria pública. |
c)
De acordo com o texto, justiça e Poder Judiciário são matérias complementares. |
d)
O texto é imparcial com relação ao tema tratado, limitando-se a descrever os conceitos de direito e justiça; é, por isso, essencialmente descritivo. |
e)
O texto, por defender uma tese - a de que a cidadania só pode ser exercida de forma plena quando os indivíduos têm conhecimento de seus direitos e deveres -, é predominantemente dissertativo-argumentativo. |
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