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Comentários / Tribunal de Contas do Estado - TCE - Sergipe - Técnico de Controle Externo - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2011 - Prova Objetiva


b lingua portuguesa

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional.

O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações]

Questão:

E é precisamente esta a questão. (2.º parágrafo)

A questão apontada refere-se à

Resposta errada
a)

superioridade do número de informações trazidas pelos meios de comunicação disponíveis atualmente sobre as grandes ideias do passado, que perderam parte de seu valor no mundo moderno.

Resposta errada
b)

convicção de que será possível retomar as grandes teorias formuladas por célebres pensadores a partir de um conhecimento histórico mais amplo, a ser oferecido pelos atuais sistemas de comunicação.

Resposta correta
c)

observação a respeito da enorme quantidade de informações disponíveis à curiosidade de qualquer pessoa e da pouca disposição para uma análise mais aprofundada do conteúdo trazido por essas mesmas informações.

Resposta errada
d)

valorização de todo o trabalho desenvolvido por grandes pensadores que vêm tentando explicar fenômenos da realidade que nos cerca, bem como as relações inerentes a toda a vida em sociedade.

Resposta errada
e)

importância da internet no mundo moderno, que permitiu a universalização do conhecimento, dando margem ao aprofundamento das discussões concernentes às relações humanas.

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