1 Assistimos à dissolução dos discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura. Não existe narração ou gênero do discurso capaz de dar um 4 traçado único, um horizonte de sentido unitário da experiência da vida, da cultura, da ciência ou da subjetividade. Há histórias, no plural; o mundo tornou-se 7 intensamente complexo e as respostas não são diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de um curso único para a história, os projetos humanos têm um assentamento 10 inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis. Tornar-se um ser humano consiste em participar de processos sociais compartilhados, nos quais 13 emergem significados, sentidos, coordenações e conflitos. A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão, torna-se necessária uma 16 reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade.
Dora Fried Schnitman. Introdução: ciência, cultura e subjetividade. In: Dora Fried Schnitman (Org.). Novos paradigmas, cultura e subjetividade, p. 17 (com adaptações).
Julgue o(s) seguinte(s) item(ns), a respeito da organização das ideias no texto:
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