Entre as complicações cardíacas no lúpus eritematoso sistêmico, a mais frequente é a:
"A pericardite é a forma mais comum de acometimento cardíaco no lúpus eritematoso sistêmico 8,12,17 e, de modo similar a outras formas de acometimento cardíaco no lúpus, sua prevalência também é maior em amostras de casos que são submetidos a necropsia, indicando que o acometimento pericárdico assintomático é comum8 . Avaliando diversos estudos clínicos na literatura, Doherty e Siegel 16 encontraram uma prevalência de pericardite de 25,6% dentre 1.194 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, mas uma prevalência de 62,1% nos 254 casos submetidos à necropsia. Bulkley e Roberts 6 registraram um envolvimento pericárdico predominantemente fibroso em 53% de 36 casos de lúpus eritematoso sistêmico que vinham utilizando corticosteróides e foram submetidos à necropsia.
A avaliação ecocardiográfica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico pode evidenciar uma freqüência de pericardiopatia que varia de 24% a 49% 8 , um grande número destes podendo ser constituído por pequenos derrames, em pacientes assintomáticos 22.
Referências
6. Bulkley HB, Roberts WC. The heart in systemic lupus erythematosus and the changes induced in it by corticosteroid therapy - a study of 36 necropsy patients. Am J Med 1975; 58: 243-64. 8. Quismorio Jr FP. Cardiac abnormalities in systemic lupus erythematosus. In: Wallace DJ, Hahn BH. (eds) - Dubois’ Lupus Erythematosus. 4th ed. Malvern: Lea & Febiger 1993; p.p. 332-42. 12. Coblyn JS, Weinblat ME. Rheumatic diseases and the heart. In: Braunwald E. (ed) Heart Disease. 5th Ed. Philadelphia: WB Saunders Company 1997; 1776-83. 16. Doherty NE, Siegel RJ. Cardiovascular manifestations of systemic lupus erythematosus. Am Heart J 1985; 110: 1257-65. 17. Lahita RJ. Clinical presentation of systemic lupus erythematosus. In: Kelley WN, et al (eds) - Textbook of Rheumatology. 5th ed. Philadelphia: WB Saunders Company 1997: 1028-39. 22. Rothfield NF. Cardiac aspects. In: Schur PH. (ed) - The Clinical Management of Systemic Lupus Erytemathosus. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott-Raven 1996: 83-93.
Fonte: <http://publicacoes.cardiol.br/abc/2000/7401/74010007.pdf>. Acessado em: 04/09/2013.
a)
pericardite. |
b)
miocardite. |
c)
coronariopatia. |
d)
doença valvar. |
Sobre a cardiomiopatia peripartal, é falso afirmar que:
a)
pode ocorrer até cinco meses depois do parto. |
b)
usualmente ocorre dispnéia e ortopnéia a mínimos esforços, na maioria das vezes dentro das primeiras semanas após o parto. |
c)
histopatologicamente, ocorre miorcardite linfocítica em 30 a 50% dos casos. |
d)
a idade materna não influencia o risco de sua ocorrência. |
Entre as causas de cardiomiopatia restritiva, não se inclui:
a)
doença de Fabry. |
b)
esclerodermia. |
c)
síndrome de Alport. |
d)
fibrose endomiocárdica. |
A maior parte dos tumores cardíacos são:
a)
lipomas benignos. |
b)
sarcomas. |
c)
mixomas benignos |
d)
secundários, por extensão direta de tumores pulmonares ou mediastinais. |
Entre as causas não infecciosas de pericardite, não se inclui:
a)
insuficiência renal. |
b)
infarto agudo do miocárdio. |
c)
hipertireoidismo. |
d)
febre reumática. |
Na radiografia de tórax com incidência frontal:
a)
na margem cardíaca direita, a metade inferior corresponde à parede lateral do átrio direito. |
b)
na margem cardíaca direita, a metade superior corresponde à parede superior do átrio direito. |
c)
o abaulamento no extremo superior da margem cardíaca esquerda corresponde à artéria pulmonar. |
d)
o extremo inferior da margem cardíaca esquerda corresponde à parede lateral do ventrículo esquerdo. |
O sintoma ou sinal mais precoce da insuficiência ventricular esquerda é a (o):
a)
ortopnéia |
b)
dispnéia de esforço. |
c)
dispnéia paroxística noturna. |
d)
edema. |
O sopro do defeito do septo atrial:
a)
é um sopro de alta frequência melhor auscultado no lado esquerdo da base do coração acima do foco pulmonar, do tipo crescendo-decrescendo. |
b)
inicia imediatamente depois da 2ª bulha e é melhor auscultado acima do foco aórtico. |
c)
é contínuo (sistólico e diastólico), sendo melhor auscultado acima dos focos aórtico e pulmonar. |
d)
é um sopro sistólico de ejeção, alto, auscultado acima do foco pulmonar e está geralmente combinado com o desdobramento da 2ª bulha. |
Depressão do segmento ST e aparecimento de onda U, ao ECG, são características da:
a)
hipocalemia. |
b)
hipocalcemia. |
c)
hipermaganesenia. |
d)
hiperfosfatemia. |
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