A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal (VISA) têm a finalidade de promover e proteger a saúde da população e devem ser capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, cada uma em sua esfera de governo. Nesse contexto, é correto afirmar:
a) no Rio Grande do Norte, a Vigilância Sanitária Estadual acompanha e executa o trabalho da vigilância sanitária dos pequenos municípios com populações abaixo de 5 mil habitantes.
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b) a VISA (Vigilância Sanitária Estadual e Municipal) não pode legalmente interditar um estabelecimento na primeira visita de inspeção de forma total ou parcialmente, ainda que as condições sanitárias do estabelecimento sejam caracterizadas como de risco grave e iminente à saúde da população.
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c) é da responsabilidade da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) executar as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e em distribuidoras de remédios em qualquer estado da federação e Distrito Federal.
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d) no Rio Grande do Norte, a Vigilância Sanitária Estadual acompanha o trabalho executado pelas vigilâncias sanitárias municipais e complementa ações e normas quando há necessidade.
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A vigilância Epidemiológica é responsável pelo estudo e pelo acompanhamento da notificação compulsória, que deve ter comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal. As doenças de notificação obrigatória que podem ser realizadas em até 7 dias (semanalmente) são:
a) Acidente de trabalho com exposição a material biológico; Dengue – Casos, Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ); Doença aguda pelo vírus Zika; e Leishmaniose Visceral.
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b) Acidente de trabalho com exposição a material biológico; Dengue – Óbitos, Febre Maculosa e outras Riquetisioses; e Febre do Nilo Ocidental.
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c) Leptospirose; acidente de trabalho com exposição a material biológico; Esquistossomose; Febre Amarela; e Leishmaniose Visceral.
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d) Leptospirose;Raiva humana; Leishmaniose Tegumentar Americana; Hantavirose; e Esquistossomose.
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Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde. Não corresponde às atribuições da VSA:
a) realizar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano (Vigiágua).
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b) realizar ações de vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos (Vigiar).
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c) realizar ações de vigilância associadas a contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a agrotóxicos em alimentos e produtos veterinários (Vigiagro).
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d) realiza ações de vigilância em saúde ambiental relacionadas aos riscos decorrentes de desastres (Vigidesastres).
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As doenças infecciosas e parasitárias, como a oncocercoce, criptococose, criptosporidíase e esporotricose, são de grande relevância em saúde pública. Diante dessas ameaças à saúde, é necessário conhecer os agentes causadores dessas enfermidades. No que se refere aos agentes etiológicos causadores das doenças citadas temos, repectivamente,
a) Parasito nematódeo, fungo cryptococcus neoformans, protozoário coccídeo cryptosporidium parvum e fungo Sporothrix schenckii.
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b) Parasito trematódeo, fungo cryptococcus formans, protozoário coccídeo cryptosporidium galium e fungo Sporothrix check.
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c) Parasito cestoda, fungo cryptococcus formans, protozoário coccídeo cryptosporidium parvum e fungo Sporothrix mansoni.
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d) Parasito nematódeo, fungo cryptococcus neosporum, protozoário coccídeo cryptosporidium galium e fungo Sporothrix mansoni.
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A Leishmaniose Tegumentar é uma doença parasitária da pele e das mucosas, de caráter pleomórfico, causada por protozoários do gênero Leishmania, por meio da picada de insetos flebotomíneos do gênero Lutzomya. Essa doença é também conhecida como
a) nariz de tapir e os principais agentes etiológicos no Brasil são Leishmania chagasi braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania Viannia guyanensis francesa. Os reservatórios conhecidos são os masurpiais, a preguiça, o cão, os jumentos, os cavalos e os primatas não humanos.
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b) ferida brava, os agentes etiológicos no Brasil são Leishmania Viannia venezuelana, Leishmania Leishmania amazonensis e Leishmania Viannia guyanensis. Os reservatórios conhecidos são os masurpiais, a preguiça, o tamanduá, os equinos, as mulas e o homem.
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c) úlcera de Bauru e os principais agentes etiológicos no Brasil são Leishmania Viannia braziliensis, Leishmania leishmania amazonensis e Leishmania Viannia guyanensis. Os reservatórios conhecidos são os masurpiais, os roedores, a preguiça, o tamanduá, o cão, os equinos, as mulas e o homem.
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d) botão do oriente e os principais agentes etiológicos no Brasil são Leishmania Viannia braziliensis, Leishmania leishmania amazonensis e Leishmania Viannia guyanensis. Os reservatórios conhecidos são os masurpiais, os roedores, a preguiça, o tamanduá, o cão, os equinos, as mulas e os primatas não humanos.
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Um dos problemas de saúde pública são as doenças transmitidas pelos alimentos. Muitas contaminações que provocam doenças têm sua origem durante o ato de manipular os alimentos em qualquer das etapas da cadeia alimentar, desde a produção primária até o consumidor. Sobre a vestimenta do manipulador de alimentos, é correto afirmar:
a) é permitido usar vestimenta de qualquer cor, desde que esteja sempre limpa, adequada ao ambiente do estabelecimento e que permita visualizar o seu estado de limpeza, podendo ser utilizada em áreas diferentes do processo de manipulação.
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b) é recomendável usar vestimenta que inclua: Gorro, touca, ou ambas, que cubram totalmente o cabelo, para evitar queda de cabelos sobre os alimentos. Além disso, o calçado não necessita ser exclusivo como também não precisa de modelo específico para o lugar de trabalho de manipulação de alimentos.
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c) é necessário usar, sobre a vestimenta, o avental ou guarda-pó de algodão dentro da área de trabalho para proteger da contaminação os alimentos e as superfícies.
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d) usar luvas não é obrigatório, mas são recomendadas para manipulações específicas, especialmente em manipulação de produtos cozidos prontos para o consumo, se esta não puder ser feita com utensílios.
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Sobre os estabelecimentos de leite e derivados, o Art. 21 do RIISPOA (2017) determina que os estabelecimentos de leite e derivados são classificados em: I - granja leiteira; II - posto de refrigeração; III - usina de beneficiamento; IV - fábrica de laticínios; e V - queijaria. Sobre a usina de beneficiamento de leite, é correto afirmar que ela é o estabelecimento destinado
a) à fabricação de derivados lácteos, envolvendo as etapas de recepção de leite e derivados, de transferência, de refrigeração, de beneficiamento, de manipulação, de fabricação, de maturação, de fracionamento, de ralação, de acondicionamento, de rotulagem, de armazenagem e de expedição de derivados lácteos, sendo também permitida a expedição de leite fluido a granel de uso industrial.
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b) à recepção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto, facultando-se a transferência, a manipulação, a fabricação, a maturação, o fracionamento, a ralação, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de derivados lácteos, sendo também permitida a expedição de leite fluido a granel de uso industrial.
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c) à produção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto, podendo também elaborar derivados lácteos a partir de leite exclusivo de sua produção, envolvendo as etapas de prébeneficiamento, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, ralação, fracionamento, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição.
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d) à refrigeração, à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume, à filtração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru, facultando-se a estocagem temporária do leite até sua expedição.
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A febre do Mayaro é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode causar uma doença de curso benigno semelhante à dengue. É mais um vírus que pode ser transmitido pelo Aedes aegypti. Sobre a febre Mayaro, é correto afirmar:
a) o vírus Mayaro (MAYV) é um arbovírus da família Togaviridae, gênero Alphavirus, assim como o vírus Chikungunya (CHIKV), ao qual é relacionado genética e antigenicamente.
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b) o vírus Mayaro (MAYV) é um arbovírus da família Togaviridae, gênero Flavivírus, o mesmo relacionado ao da Zika vírus.
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c) o vírus Mayaro tem como sintomatologia: febre, dor de cabeça e artralgia (dor nas articulações), que dura aproximadamente uma semana e não apresenta formas graves ou severas.
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d) o vírus Mayaro é transmitido por meio da picada de mosquitos silvestres, principalmente Haemagogus janthinomys, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios, onde há presença de raposas (reservatório da doença).
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De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública-SESAP, os casos positivos de raiva em morcegos chamam atenção no Rio Grande do Norte. O Programa Estadual de Controle da Raiva do Estado do RN, em 2018, já registrou, no estado, 10 animais positivos para raiva, sendo sete em morcegos. Esse é um número alto se comparado com 2017, quando houve 27 registros de raiva: 16 em morcegos, 4 em raposas, 4 em bovinos e 3 em cavalos. Estudos apontam para a presença de uma espécie de morcego que ocorre na América Latina e é o principal agente transmissor de raiva em herbívoros (bovinos, equinos, suínos e outros). Essa espécie é a
a) Diphylla ecaudata.
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b) Diaemus Young.
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c) Pteropus vampyrus.
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d) Desmodus rotundus.
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O Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa visa manter o status do Rio Grande do Norte como Área Livre com vacinação, por meio da realização de diversas atividades. Para isso, são desenvolvidas algumas estratégias pela defesa sanitária do RN, como o
a) treinamento e a capacitação exclusivamente para os tratadores, vaqueiros, líderes de associações, agentes de endemias e cooperativas que trabalham na defesa sanitária animal para a prevenção, o controle e a erradicação da febre aftosa.
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b) controle e a fiscalização do trânsito de animais susceptíveis à Febre Aftosa como aves, suínos, bovinos e pequenos ruminantes.
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c)
calendário oficial de vacinação contra febre aftosa no estado, que é realizado em duas etapas, sendo maio o mês determinado para 1º etapa e novembro, para a 2º etapa de cada ano. |
d) calendário oficial de vacinação contra febre aftosa no estado é realizado em única etapa, de janeiro a março de cada ano.
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