De acordo com o texto,
a) em Humano, demasiado humano, Nietzsche afasta-se das ideias propostas por Schopenhauer, com as quais havia se identificado anteriormente, e aponta para o poder de libertação proporcionado pelo conhecimento científico.
|
b) o subtítulo da coletânea de aforismos escrita por Nietzsche permite pressupor que nesta obra valoriza-se antes a liberdade de imaginação do artista, tido como o arauto da civilização moderna, do que os princípios da ciência.
|
c) ao afirmar que o jovem Nietzsche considerava pouco profícuo o acúmulo de conhecimento científico, em oposição ao caráter produtivo da estética, o autor do texto estabelece um juízo de valor a respeito da ingenuidade do filósofo.
|
d) a doutrina mencionada no 3º parágrafo, que Nietzsche considera ter sido “implantada em nós”, refere-se à crença no poder do conhecimento científico, em conformidade com os pressupostos do pensamento de Schopenhauer, contra os quais se opôs abertamente.
|
e) desenvolvido tardiamente, o entendimento de Nietzsche sobre a importância da ciência para a felicidade do homem leva-o à condenação precipitada do caráter ilusório da arte, esta que, para o autor do texto, representa o belo edificante em oposição aos horrores da realidade.
|
Sem prejuízo para o sentido estabelecido no segmento e a correção gramatical, o elemento sublinhado em ... contudo, não pensam que o conhecimento até da mais horrível realidade é belo... (último parágrafo) pode ser substituído por
a) muito embora.
|
b) conquanto.
|
c) porquanto.
|
d) por conseguinte.
|
e) todavia.
|
... ela é destituída desse privilégio. (3º parágrafo)
... e à oposição entre esta e a arte. (último parágrafo)
Os pronomes sublinhados acima retomam, respectivamente, os seguintes elementos:
a) a arte – a imaginação
|
b) a ciência – a realidade
|
c) a atividade metafísica – a realidade
|
d) a arte – a ciência
|
e) a atividade metafísica – a imaginação
|
... o que constituía a atividade metafísica do homem... (3º parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do da frase acima está em:
a) que sufocava a vida
|
b) aprofundaria seu novo entendimento
|
c) que valorizam apenas a imaginação
|
d) dos quais partilhara
|
e) ela é destituída desse privilégio
|
Mantendo-se a correção, o elemento sublinhado em pressupostos fundamentais da filosofia de Schopenhauer, dos quais partilhara (3º parágrafo) pode ser substituído por:
a) aos quais interagira
|
b) a que havia adotado
|
c) com os quais havia concordado
|
d) de que se incluíra
|
e) nos quais havia compartilhado
|
O elemento sublinhado pode ser corretamente substituído pelo que se encontra entre parênteses em:
a)
conduzia à proliferação de um saber erudito (à uma difusão) |
b)
Fazendo uma referência velada a pressupostos fundamentais (à ideias) |
c)
relativo ao papel da ciência (à função) |
d)
Contrapondo-se àqueles que valorizam (à quem) |
e)
cuja descoberta lhe proporciona (à qual) |
Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses, o verbo que deve ser flexionado no plural está em:
a)
Que lugar ainda resta à arte (aos artistas)? |
b)
Nietzsche já o (os) insere simbolicamente na tradição da filosofia das Luzes... |
c)
... cuja descoberta lhe (lhes) proporciona sempre felicidade. |
d)
A felicidade (As alegrias) do homem do conhecimento aumenta a beleza do mundo. |
e)
... o aprofundamento do conhecimento científico (das doutrinas científicas) conduzia à proliferação... |
A frase escrita com correção e clareza está em:
a) A vontade que impulsiona o homem, do ponto de vista de Nietzsche, não pode ser, como Schopenhauer o fizera, entendido, como um ímpeto cego, desprovido de finalidade.
|
b) Por meio de seu pensamento filosófico, desafios e questões da atualidade são antecipadas por Nietzsche, cuja ambição é determinar, a situação do homem moderno.
|
c) Nietzsche investiga à fundo o campo da moralidade e da religião, com o intento de examinar a base sobre a qual ergueu-se os edifícios éticos da tradição ocidental.
|
d) Apresenta-se de forma dramática, em Assim falou Zaratrusta, as experiências do personagem que dá título à obra, na qual se combina variados elementos de gênero e estilo.
|
e) Para Nietzsche, a moderna sociedade de massa se caracterizaria pela tendência ao nivelamento e à uniformização, que levaria ao conformismo e à mediocridade.
|
Uma redação alternativa para o texto acima, em que se mantêm as relações de sentido, está expressa com correção em:
a) Bauman demonstrava resistência ao termo “pós-modernidade”, afirmando que o que temos é uma versão privatizada da modernidade, uma vez que falta perspectiva histórica para considerá-la superada.
|
b) Bauman resiste ao termo “pós-modernidade”, explicando que falta perspectiva histórica para dar por terminada a modernidade, e afirmou: temos-lhe uma versão privatizada.
|
c) Bauman afirmou que: o que temos é uma versão privatizada da modernidade, embora falte perspectiva histórica para dá-la por terminada, com isso resiste ao termo “pós-modernidade”.
|
d) Ainda que resista ao termo “pós-modernidade”, Bauman explica que lhe falta perspectiva histórica para dar por terminada, afirmando que o que temos é uma versão privatizada da modernidade.
|
e) Segundo Bauman, que resistia ao termo “pós-modernidade”, pois lhe faltara perspectiva histórica para considerá-la superada, o que temos é uma versão privatizada da mesma.
|
Para responder à questão, considere a entrevista abaixo com o historiador e professor Leandro Karnal.
Depreende-se corretamente da entrevista:
a)
Diversas teorias questionam a tese de que somos inteiramente responsáveis por nossas escolhas, com base na ideia de que estas não são feitas de modo completamente lógico e racional. |
b)
A imagem terrível da Medusa foi usada por Karnal com o intuito de exemplificar de forma metafórica as condições adversas e imprevisíveis que atingem as pessoas em certas ocasiões. |
c)
Para Karnal, a moderna tecnologia da comunicação deteriora as relações interpessoais, na medida em que não se pode confiar nas informações publicadas nas redes sociais, consideradas obras fictícias de um “roteirista". |
d)
Karnal lança mão dos conceitos de “virtù" e “fortuna", assinalando que o êxito profissional depende do esforço individual e da capacidade que alguns possuem de fazer escolhas racionais, ainda que diante de circunstâncias adversas. |
e)
A referência à máxima de Sócrates, “conhece a ti mesmo", foi usada, no contexto, como crítica a pessoas que não planejam a carreira e dedicam-se, sem objetivo definido, a ocupações com que depararam ao acaso. |
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.