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Informações da Prova Questões por Disciplina TRF - 5ª REGIÃO (Tribunal Regional Federal da 5ª Região) - Técnico Judiciário - Área Administrativa - FCC (Fundação Carlos Chagas) - 2017

Língua Portuguesa

Texto I

1 -

Depreende-se do texto que a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer (1º parágrafo), apontada por Adorno,

a)

deu lugar à falta de tempo livre até mesmo nos momentos destinados ao descanso ou ao entretenimento, fenômeno que, apesar dos avanços da tecnologia, ainda se observa nos dias atuais.

b)

é reforçada pelo capitalismo tardio, cuja ideia de que “tempo é dinheiro" resulta na depreciação das atividades lúdicas que demandam maior dedicação, como a poesia.

c)

está circunscrita a um determinado momento histórico em que a exigência de dedicação ao trabalho impedia que a classe dos trabalhadores usufruísse de atividades culturais nos momentos de folga.

d)

causou a desvalorização de certas atividades mais lentas, como a feitura de poemas, que chegam a levar anos para serem concluídos, em prol de outras mais dinâmicas, como os jogos eletrônicos.

e)

pressupõe que, na era cibernética, diversas atividades, como a comunicação e a captação de informações, estão mais velozes, proporcionando mais tempo de entretenimento para o indivíduo.

Texto II

2 -

O segmento em que há uso de expressão irônica, dizendo-se o oposto do que se quer dar a entender no contexto, encontra-se sublinhado em:

a)

e o texto ficará pronto, cedo ou tarde (4º parágrafo)

b)

as 'atividades de lazer' tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo (1º parágrafo)

c)

E tanto pode resultar num poema quanto em nada (5º parágrafo)

d)

que se manifesta como uma preguiça fecunda (último parágrafo)

e)

numa época em que “tempo é dinheiro" (último parágrafo)

3 -

O segmento em que se introduz uma restrição em relação ao que se afirmou antes está em:

a)

... não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema... (4º parágrafo)

b)

Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. (1º parágrafo)

c)

Se eu quiser escrever um ensaio... (4º parágrafo)

d)

Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. (2º parágrafo)

e)

... que se manifesta como uma preguiça fecunda (último parágrafo)

4 -

Considere as afirmações abaixo.

I. A teoria de que o poeta não deve prejudicar sua necessária preguiça, proposta por T.S. Eliot (3º parágrafo), é corroborada pelo autor do texto, por meio de sua própria experiência pessoal.

II. Ainda que certas atividades, como a feitura de um poema, demandem tempo ocioso, o autor do texto censura o cultivo de uma necessária preguiça, a partir da premissa de que o tempo é escasso e valioso na atualidade.

III. Para o autor, a falta de tempo livre de que a maioria se queixa deve-se ao fato de que, mesmo nos momentos destinados a atividades de lazer, estamos submetidos à dinâmica do desempenho.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a)

II.

b)

III.

c)

I e II.

d)

II e III.

e)

I e III.

5 -

Considerando-se o contexto, a vacuidade benéfica (3º parágrafo) apontada por Paul Valéry assemelha-se, pelo sentido, a:

a)

expectativas à espreita. (3º parágrafo)

b)

tempo de trabalho normal. (4º parágrafo)

c)

produção de uma mercadoria. (4º parágrafo)

d)

uma ausência sem preço. (3º parágrafo)

e)

processamento e produção de informação. (2º parágrafo)

6 -

Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho...(2º parágrafo)

Respeitando-se a correção e a clareza, uma redação alternativa para o segmento acima está em:

a)

Como praticamente todo o nosso tempo, encontra-se preso ao princípio do trabalho, isso explica o motivo porque não temos mais tempo livre.

b)

Posto que, praticamente todo o nosso tempo está preso ao princípio do trabalho, não dispomos mais o tempo livre.

c)

A quê nosso tempo está preso? Ao princípio do trabalho, por isso não temos mais praticamente nenhum tempo livre.

d)

As pessoas não tem mais tempo livre, pois praticamente todo o tempo delas está preso: ao princípio do trabalho.

e)

Compreende-se nossa falta de tempo livre quando se observa que praticamente todo o nosso tempo está preso ao princípio do trabalho.

7 -

Mantendo-se a correção, a supressão da vírgula altera o sentido do segmento que está em:

a)

Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. (1º parágrafo)

b)

Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. (5º parágrafo)

c)

Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique... (4º parágrafo)

d)

... esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. (último parágrafo)

e)

... numa época em que “tempo é dinheiro", a poesia se compraz... (último parágrafo)

8 -

que alguns supõem substituir “velharias" (2º parágrafo)

No contexto, o termo sublinhado acima exerce a mesma função sintática que o sublinhado em:

a)

O tempo livre parece ter encolhido (2º parágrafo)

b)

Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível (5º parágrafo)

c)

permite automatizar grande parte das tarefas (2º parágrafo)

d)

T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que (3º parágrafo)

e)

não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema (4º parágrafo)

9 -

Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que está entre parênteses, sem que nenhuma outra modificação seja feita, a frase que permanece correta está em:

a)

o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora (aqueles que)

b)

o ser se lava das obrigações pendentes (as pessoas)

c)

quase todo mundo se queixa de não ter tempo (a maioria das pessoas)

d)

a poesia esbanjou o tempo do poeta (os efeitos poéticos)

e)

isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma (tais fatos)

10 -

Transpondo-se para o discurso direto a fala atribuída a Felipe Gonzalez, obtêm-se as seguintes formas verbais:

a)

Lamento − tinham se formado − quiseram

b)

Lamento − formem – queiram

c)

Lamento – formem – querem

d)

Lamentei – formaram – queriam

e)

Lamentou – vão se formar – irão querer

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