LEIA ATENTAMENTE O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER À QUESTÃO.
O texto “O Outro Brasil” é uma crônica em que Rubem Braga
a) elabora uma reflexão de alcance geral com base em fatos políticos.
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b) descreve, com nostalgia e lirismo, lugares, hábitos e cenas que lhe são caros.
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c) apresenta, com sarcasmo e pessimismo, sua visão da realidade de sua época.
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d) defende explicitamente sua opinião, com base em argumentos racionais e convincentes, sobre o outro Brasil.
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Leia os enunciados a seguir.
I. O sonho do autor era seguir carreira política e tornar-se um homem direito.
II. O autor evoca um Brasil que ele conheceu antes e que ainda está muito vivo em sua memória.
III. Na contrapartida do sonho do autor está também seu desejo de tornar-se senador federal do Brasil.
IV. No início do texto, Rubem Braga dá a entender que não tem mais esperança de um dia realizar seus sonhos.
As afirmações que contêm interpretações permitidas pelo texto são
a) II e III.
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b) II e IV.
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c) I, II e IV.
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d) I, III e IV.
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Rubem Braga constrói seu texto com base na ideia de que existem dois brasis diferentes. O Brasil que ele sutilmente critica é,
a) o das estatísticas e dos relatórios.
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b) aquele que ainda tem safras e estações.
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c) o que funciona a lenha e lombo de burro.
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d) aquele em que se vive sem pressa e com respeito.
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O único fragmento de texto que não caracteriza a viagem de que fala o autor é
a) “ir indo ao léu” (l. 7).
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b) “tão simples, tão bom” (l. 8).
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c) “lentamente, de canoa” (l. 14).
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d) “sem pressa e com respeito” (l. 10).
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Releia a seguinte passagem do texto:
não, eu não sou contra o progresso (...) mas uma garrafinha de refrigerante americano não é capaz de ser como um refresco de maracujá feito de fruta mesmo (l. 26 a 28).
Nesse trecho, o autor deixa claro que
a) o progresso é algo benéfico.
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b) é preciso lutar contra o progresso.
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c) não abre mão dos produtos naturais.
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d) vê com bons olhos o progresso americano
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Há um tom de lamentação nas palavras do autor no seguinte trecho:
a) “parece que até banho de cachoeira ainda existe, até namoro debaixo de pitangueiras como antigamente, muito antigamente” (l. 32 e 33).
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b) “ainda há um Brasil bom que a gente desperdiça de bobagem, um Brasil que a gente deixa para depois, e entretanto parece que vai acabando” (l. 15 e 16).
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c) “ir pelos caminhos que acompanham com todo carinho os lombos e curvas da terra, aceitando uma caneca de café na casa de um colono” (l. 22 e 23).
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d) “o Brasil ainda tem safras e estações, vazantes e piracemas com manjuba frita, e a lua nova continua sendo o tempo de cortar iba de bambu para pescar piau” (l. 28 a 30).
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O sentido da expressão “ir indo ao léu” (l. 7), só não é preservado em
a) “ir indo à toa”.
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b) “ir indo a esmo”.
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c) “ir indo precavidamente”.
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d) “ir indo ao sabor do acaso”.
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Com base no contexto linguístico, pode-se inferir que o vocábulo “paris” (l. 13) significa um(a)
a) tipo de árvore.
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b) espécie de animal.
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c) determinada religião.
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d) instrumento de pesca.
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As aspas em "o progresso é natural" (l. 26) sinalizam
a) citação irônica.
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b) impropriedade lexical.
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c) uso de expressão coloquial.
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d) emprego figurado de termo.
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